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22 de Julho de 2024

América em Primeiro

https://chappatte.com/sites/default/files/styles/thumb/public/2023-04/L230426c-small_0.jpg?itok=m5unIYrRNo próximo dia 5 de Novembro irão ter lugar as 60.as eleições presidenciais nos Estados Unidos da América, potência imperialista que luta desesperadamente por manter a sua hegemonia, no momento em que se desenha uma nova ordem internacional com papel dominante para a China que integra os BRICS em alargamento crescente, e o chamado Sul Global.

É neste cenário de grande conflitualidade e tensões efectivas e latentes em várias áreas do mundo, a escalar perigosamente para uma terceira guerra mundial, que os EU têm de escolher qual dos dois candidatos – Joe Biden ou Donald Trump – serve os seus interesses de momento.

Sob a presidência de Joe Biden, os Estados Unidos, apesar da derrota sofrida no Afeganistão ao terem sido obrigados a sair desordenada e apressadamente do país que ocupavam, justificando que isso se devia a uma alteração de política, que passava pela rejeição de guerras prolongadas, continuaram, como não podia deixar de ser, a sua política belicista, trazendo a guerra para a Europa, desta vez, por procuração, através da Ucrânia a qual, nesta fase, dura há quase dois anos e meio, ao fim dos quais não se verificou qualquer vitória militar ou política nem para os EU, nem para a Europa, nem para a Ucrânia. Pelo contrário. As sanções económicas aplicadas à Rússia não a enfraqueceram e tiveram um efeito nefasto na economia dos EU, com o dólar, inclusivamente, a perder poder, correndo o risco de deixar de ser moeda de reserva, e sobretudo na da Europa, ao mesmo tempo que gerou novas alianças e alinhamentos, como preparação de novos confrontos.

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A Sessão Evocativa do 18 de Julho e o Debate

20240721 171906-2Ontem, tal como tinha sido divulgado pelo Luta Popular, realizou-se, na Centro Cultural de Carnide (a quem agradecemos a cedência do espaço), uma sessão/debate, cujo tema foi o 18 de Julho de 1975, aberta a todos os que quisessem participar.

O 18 de Julho de 1975 é uma das datas incontornáveis que faz parte da história do Partido, da sua luta pela instauração de uma sociedade nova, de uma sociedade de iguais, de uma sociedade comunista, numa fase em que a revolução se encontrava em movimento ascendente, em que era necessário avançar com todas as forças e determinação para se entrar numa fase mais avançada da revolução, o que naturalmente não era da vontade de forças contra-revolucionárias que iludiam o povo, referindo que já se estava na revolução socialista.

O 18 de Julho significou a derrota da tentativa da burguesia, no caso, como todos sabemos, do social-fascismo, tentar calar o Partido, aniquilando a sua direcção, visando, desde logo, o secretário-geral, o camarada Arnaldo Matos. Ao serem obrigados a libertar todos os presos políticos, militantes, simpatizantes e demais anti-fascistas, por força da resistência apresentada tanto dentro com foras das prisões, as forças do Copcon e o P”C”P sofreram uma derrota inquestionável, ficando isolados das massas, que repudiaram vivamente a feroz repressão que exerceram sobre o Partido.

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O Fascista Macron e
o Grande Risco da 3ª Guerra Mundial

MacronEm França, Macron está a revelar-se um autêntico fascista, pior que Marine Le Pen. O facto de se recusar a empossar um primeiro-ministro proveniente da Nova Frente Popular,

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França: o Fantasma de Marx e Lenine Paira Sobre a Europa

FrancaAfinal, tudo o vento levou. A Nova Frente Popular, liderada pela França Insubmissa de Jean-Luc Mélénchon, e que inclui o PS, diversos partidos ecologistas, o PCF, o Novo Partido Anti-Capitalista de Philippe Poutou,

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CULTURA
Em Vilar do Pinheiro

Opinião

Revisores e trabalhadores das bilheteiras da CP (suburbanos de Lisboa) cumprem primeiro dia de greve com sucesso!

(do nosso correspondente na CP)

placar-comboios-01O primeiro dia de Greve dos Operadores de Revisão e Venda (ORV) e Operadores de Venda e Controlo (OVC) da CP, nas linhas suburbanas da zona de Lisboa decorreu, como previsto, com uma forte adesão. Segundo dados do Sindicato SFRCI, esta adesão foi próxima dos 95%. A revolta e vontade de lutar foram aqui bem demonstradas com esta forte adesão que apesar das patranhas da porta-voz de serviço da CP, Ana Portela, não podem ser escamoteadas. Ela própria teve de admitir que a adesão se cifrou nos 52%, o que significaria, mesmo que assim fosse, que mais de metade daqueles trabalhadores repudiava os ataques ao A.E., às conquistas alcançadas, ao roubo do salário e do trabalho e que estão dispostos a lutar e a vencer. A fórmula para chegar a este valor, foi achá-la no número de comboios que efectivamente circulou, sendo que muitos deles foram acompanhados não pelo respectivo Revisor, mas por outros trabalhadores não afectos à circulação, e como tal não habilitados a acompanhamento de comboios, tais como Manobradores e outros, o que pôs em causa a segurança dos passageiros, facto que a CP não desconhece, mas que prefere ignorar a troco de tentar ludibriar e desmobilizar a luta que estes trabalhadores travam. Prova disto é que uma passageira desmaiou num comboio e não foi devidamente socorrida. Também os outros trabalhadores devem tomar posição de recusa a acompanhar comboios que manifestamente seja para furar a greve dos Revisores.

Nos dois dias que ainda restam de Greve, os ORV e OVC, devem continuar a demonstrar a sua determinação e mobilização para levar de vencida este ataque torpe à sua dignidade profissional. O passo seguinte, e que este Sindicato também já referiu, deve ser o da recusa ao trabalho em dia de descanso semanal e feriados, aliando-se ao Sindicato dos Maquinistas que já apresentou um pré-aviso de greve, para todo o mês de Junho, para continuação da greve que vêm travando desde Dezembro, mas agora com a agravante da recusa, precisamente, ao trabalho em dia de descanso e aos feriados. Todos os outros trabalhadores da CP devem exigir aos seus sindicatos que tomem parte nesta luta, pois o que está em jogo não diz só respeito a estes trabalhadores, mas a todos do grupo CP e mesmo aos de outras empresas do sector do Estado.

Este caudal deve engrossar e tornar-se numa luta mais geral e apontar para o derrube do governo PSD/CDS, a instauração de um Governo Democrático Patriótico, que deverá tomar como primeira medida a recusa do pagamento de uma dívida injusta, ilegal e ilegítima. Só assim a luta será consequente.


Revisores e trabalhadores das bilheteiras da CP (suburbanos de Lisboa) renovam com sucesso o seu segundo dia de greve!

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