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Partido

Reergamos o Partido e
Estreitemos a Nossa Ligação com as Massas Populares!

Da romagem ao cemitério da Ajuda aos ossários dos mártires da revolução, valentes combatentes da FEML e do MRPP pelo comunismo, Ribeiro Santos e Alexandrino de Sousa destacamos a alocução do camarada José V. que, abaixo, transcrevemos na íntegra

Hoje, não estamos aqui para lamentar a morte, mas para celebrar a vida e o legado de dois dos mais bravos camaradas que tombaram na primeira linha da frente de combate: Ribeiro Santos e Alexandrino de Sousa. Estes camaradas, que foram brutalmente assassinados, não foram apenas vítimas de um regime fascista, mas mártires de uma luta maior, a luta pela emancipação da classe operária, pelo derrube do sistema de exploração capitalista e pela construção da sociedade nova, a sociedade socialista.

Muito antes da sua trágica morte, já se destacavam como grandes dirigentes no movimento comunista estudantil, mostrando o seu compromisso inabalável com a revolução proletária. Eles emergiram como exemplos de liderança, formados profundamente nos princípios do marxismo-leninismo e da moral proletária, que inspiraram, e radicalizaram milhares de jovens, estudantes e trabalhadores.

Se os seus assassinatos não foram resultado de uma estratégia meticulosa, então o inimigo teve uma sorte extraordinária ao eliminar dois dos militantes mais fortes e capazes.
Ribeiro Santos e Alexandrino não eram apenas militantes, eram quadros exemplares, cujas vidas eram inteiramente dedicadas à luta de classes e à defesa da causa comunista. A sua perda, contudo, não foi um golpe final; pelo contrário, fortaleceu ainda mais a determinação dos que ficaram.

Hoje vivemos perante, não de uma tentativa, mas de um efetivo branqueamento da história. A burguesia e os revisionistas, de mão dada, reescrevem a história, cada um em benefício dos seus próprios interesses. História esta, a do movimento operário e popular, na qual o MRPP está integrado.

Entre as vítimas desse desrespeito pela memória dos milhares de combatentes contra a ditadura da burguesia (ora de fachada democrática ora refugiada no fascismo), estão Ribeiro Santos e Alexandrino de Sousa.

Mas enquanto houver comunistas verdadeiros, que se mantenham fiéis aos princípios do marxismo e rejeitem o revisionismo e o oportunismo, o legado e a memória de Ribeiro Santos e Alexandrino de Sousa viverão para sempre. Estes camaradas não morreram em vão! A sua luta, o seu sacrifício, são hoje mais relevantes do que nunca. Eles são um farol, um guia para todos os operários e trabalhadores conscientes.

Ribeiro Santos é, como diz a canção, um exemplo a seguir.

Todos os militantes devem olhar para Ribeiro Santos como um militante exemplar. Ribeiro Santos deu a sua vida pela revolução, no sentido em que foi martirizado para nos dar o seu exemplo, para aprendermos com ele. Ergamos então, o seu estandarte em toda a parte. Levemos a sua imagem a todos os cantos, e sejamos como ele, um agitador incansável, que mobilizou as massas estudantis e despertou a consciência de classe numa juventude que, até então, vivia alienada sob o jugo de um regime opressor.

Alexandrino de Sousa foi um militante fervoroso que se destacou como um dos pilares do movimento comunista revolucionário, pela sua heróica resistência à PIDE, por quem foi torturado durante meses, sem nunca falar. Comprometido em seguir os passos do seu camarada e amigo Ribeiro Santos. Alexandrino não era apenas mais um militante; era uma figura essencial dentro da FEML, onde desempenhava um papel central na formação política e mobilização de jovens estudantes, além de actuar como redactor do jornal "Guarda Vermelha", instrumento vital de propaganda e educação política dos jovens e para reforçar a conexão entre a luta estudantil e a luta operária.

A sua habilidade em articular com clareza e fervor as questões políticas foi uma das suas maiores contribuições. No seu último escrito, uma homenagem a Ribeiro Santos, enalteceu a luta do amigo, sem saber que ele próprio se tornaria também um símbolo, um mártir, um exemplo a seguir. Assassinado pelo neo-revisionismo (cujos autores nunca pagaram pelos seus crimes) a sua morte fez tremer todo o movimento revolucionário, e até fora dele, mas consolidou o seu legado como um combatente incansável, cuja memória nos deve inspirar até hoje.

Ribeiro Santos e Alexandrino de Sousa deram a sua vida pela revolução, e o seu exemplo serve-nos como um ensinamento valioso: a luta contra o fascismo e a exploração capitalista exige entrega total, e às vezes, o sacrifício máximo. Ribeiro Santos e Alexandrino de Sousa plantaram neste chão a semente da sua juventude, que lhes foi roubada pelo Capitalismo e os seus lacaios. Cabe-nos agora cuidar dessa semente, para que ela brote da terra e dê origem a um partido rejuvenescido, servindo o partido e não servindo-se dele, como alguns oportunistas que pelo partido recentemente passaram, usando a sua relativa juventude como desculpa para tomar o partido de assalto. Isso não é novo na história do movimento comunista internacional, e como nos ensinou o camarada Mao Tsé-Tung, ser atacado pelo inimigo é uma coisa boa, pois prova que a nossa linha está correcta, que estamos no caminho certo.

Por isso, não nos isolemos.  Não nos deixemos cair nas armadilhas da defensiva, passemos ao ataque! Reergamos o Partido e estreitemos a nossa ligação com as massas populares!

Honra ao camarada Ribeiro Santos!
Honra ao camarada Alexandrino de Sousa!
Viva o Partido!

pctpmrpp

 

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