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PAÍS

A Vitalidade do Movimento Operário e Popular

2013-03-02-manif lx 01De acordo com um estudo recentemente efectuado pelo Diário de Notícias, os trabalhadores portugueses realizaram, durante o consulado deste governo de traição nacional Coelho/Portas e até agora, uma média de uma greve por cada cinco dias, num total de 211 greves de duração variável, tendo cinco delas sido greves gerais nacionais.

Se somarmos a esta forma de luta operária, o número e amplitude de muitas manifestações populares que tiveram lugar no mesmo período, podemos concluir que o movimento operário e popular demonstrou e mantém uma grande vitalidade na luta que nunca deixou de travar contra a traição consumada com a assinatura pelo PSD, CDS e PS do memorando com a Tróica e, posteriormente, executada pelo governo de traição nacional Coelho/Portas.

Isto significa que, apesar de todas as tentativas de os enganar e manipular, os operários e os trabalhadores em geral nunca deixaram de se levantar e lutar contra o roubo dos salários e do trabalho e das reformas e pensões dos reformados e pensionistas, bem como contra o genocídio fiscal de que foram vítimas, sempre em consequência de uma política de total subjugação aos interesses do capital financeiro e do imperialismo germânico.

E foi, e continua a ser, esta disposição para a luta e determinação em derrubar um governo apostado desde o início em esmagar o movimento operário que as centrais sindicais, de uma maneira ou de outra, e os partidos da esquerda parlamentar não quiseram seriamente mobilizar, engrossar, organizar e convergir para greves gerais nacionais de maior duração até atingirem o objectivo político de apear o governo de traição nacional Coelho/Portas e levarem à formação de um governo democrático e patriótico.

Ao contrário do que pensam e continuarão a pensar os oportunistas no movimento sindical, a vitalidade do movimento grevista ao longo destes últimos três anos demonstrou que era e é possível paralisar o país com uma greve geral nacional prolongada, se preparada seriamente e com antecedência e com o objectivo político claro e preciso de derrubar o governo.

Para além de, em momentos decisivos, desviarem as energias da revolta operária e popular para a câmara corporativa da concertação social, estes oportunistas nunca poderão deixar de ser responsabilizados pelo golpe traiçoeiro que desferiram contra o movimento operário ao capitularem perante a proibição fascista de os trabalhadores atravessarem a ponte 25 de Abril a pé.

As últimas greves dos trabalhadores do Metropolitano e as dos enfermeiros e funcionários de justiça vieram reforçar a justeza da proposta feita pelo PCTP/MRPP da convocação de uma greve geral nacional de 48 horas e a capacidade dos trabalhadores portugueses paralisarem o país e levarem ao derrube do governo, não se deixando cavalgar por manobras eleitoralistas.

E é nesse caminho que os comunistas têm de prosseguir e assumir as suas responsabilidades.


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