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Os Enfermeiros Portugueses Completaram com Êxito e Firmeza Dois Dias de Greve Nacional!

Macedo, é bom que comeces a ter medo!

2014-09-25-greveenfermeiros 01E medo foi precisamente o que o Macedo mostrou, escolhendo os polícias com o ar mais facínora para colocar à porta do ministério da saúde, na concentração hoje realizada por centenas de enfermeiros grevistas em luta.

Depois de terem registado no primeiro dia de greve – como ontem referimos – uma adesão média nacional superior a 80%, os enfermeiros portugueses prosseguiram o seu segundo dia de paralisação com níveis idênticos de participação, no que constituiu uma forte jornada de luta contra o governo de traição nacional Coelho/Portas.

Na concentração junto ao ministério da saúde, os enfermeiros, na sua esmagadora maioria jovens, fizeram sentir e ouvir bem alto a sua revolta, mostrando claramente que não estão dispostos a suportar mais uma política que pretende esmagá-los com a exaustão, resultante de ritmos de trabalho insuportáveis, e com a chantagem e o roubo do salário.

Pela segurança nos cuidados de saúde! 35 horas já!, foi uma das consignas empunhadas por estes profissionais de saúde que, a par da falta deliberada de milhares de enfermeiros nos hospitais e outras unidades de saúde, melhor colocou em evidência como este governo de traição nacional PSD/CDS está a liquidar o serviço nacional de saúde e a pôr em perigo a saúde e a vida dos trabalhadores e reformados com a degradação da prestação dos cuidados de saúde, por via do esgotamento e da escravatura a que submete os enfermeiros.

Para além de outros dirigentes sindicais e da anterior Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Enfermeira Maria Augusta Sousa, interveio no final da concentração o Presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), Enfermeiro José Carlos Martins, o qual, para além de denunciar a gravíssima situação gerada nos hospitais portugueses, em consequência da falta de enfermeiros e das condições em que os que resistem são forçados a trabalhar – chegam a fazer o equivalente (no sector privado) a 26 dias de trabalho seguidos, sem qualquer dia de descanso – desmascarou a mais recente provocação e artimanha do ministro no seu desesperado ataque à luta dos enfermeiros.

Artimanha essa que consiste em aferir o resultado da adesão à greve em função de quem recebeu o salário nos dias de greve, escamoteando que os enfermeiros grevistas obrigados aos serviços mínimos também são remunerados nesses dias.

Desta importante e vigorosa greve dos enfermeiros há que tirar um importante ensinamento e que é o de que vastos sectores dos trabalhadores portugueses mantêm uma crescente disposição para lutar e que essa luta só pode ter como objectivo o derrubamento do governo de traição nacional PSD/CDS.

O próprio Macedo, como foi denunciado pelo presidente do SEP, invocou já numa reunião não ter mandato para decidir sobre questões como a contratação de mais enfermeiros.

E a ministra das Finanças e o Coelho virão igualmente dizer que também não têm mandato para o fazer, visto que há uma dívida por pagar, exigências da Srª Merkel para cumprir e que a crise está em ajustamento permanente...

E é verdade. Só um governo democrático e patriótico poderá impor uma nova política, com um Novo Escudo, dizemos nós.

Durante a concentração foi divulgada a presença de uma delegação do PCTP/MRPP e a entrega de uma saudação de solidariedade para com a luta dos enfermeiros portugueses.


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