PAÍS
Enfermeiros Resistem às Manobras do Ministro e Respondem com Forte Adesão no Primeiro Dia de Greve!
- Publicado em 24.09.2014
No seguimento da última reunião (dia 22/09) com um dos lacaios do ministro da saúde – o ministro já foge de enfrentar os dirigentes sindicais, optando por utilizar a comunicação social para lançar as suas provocações e demagogia -, os enfermeiros rejeitaram mais uma vez as manobras do governo de traição nacional para desmobilizar a greve de dois dias, com início marcado para hoje.
E a resposta veio de pronto e inequívoca: logo no turno da noite (22H00 às 08H00, do dia 24/09), e contabilizados 53 dos hospitais do país, a adesão à greve atingiu 87,3 % dos enfermeiros escalados, registando 100%, entre outros, nos Hospitais de Guimarães, Portalegre, Póvoa de Varzim, IPO de Coimbra, Figueira da Foz, Pombal, Peniche, Alcobaça, Maternidades Bissaia Barreto e Daniel Matos, Hospital Rovisco Pais, Hospital Litoral Alentejano, Hospital do Outão, do Montijo, Unidade de Alcoologia do Parque de Saúde de Lisboa, Hospital de Lamego, de Lagos, de Tondela.
De salientar que, em grandes hospitais como o de São João, no Porto, e no São José, em Lisboa 96% e 97,6% dos enfermeiros, respectivamente, fizeram greve, respondendo assim às já banais provocações do ministro.
Já no primeiro turno do dia de hoje, 24/09, as percentagens de adesão à greve continuaram a ser elevadas, numa média nacional que, com os dados disponíveis, ultrapassava os 80%, de acordo com o divulgado pela Direcção do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.
Citaremos alguns dos exemplos mais significativos: Consulta Externa do Hospital Júlio de Matos – 100% e Unidades de Internamento deste Hospital, 80%; Unidade de Cuidados Continuados e SAP da Marinha Grande – 100%; Centro de Saúde da Póvoa do Varzim, 100%; Centro Hospitalar da Póvoa do Varzim - Vila do Conde – 74% (co 100% nalguns serviços); Hospital de Vila Nova de Gaia, 90,4%, Hospital de São Sebastião em Aveiro, 99,9%; Hospital de Portimão, 82,2%.
Ao ministro da saúde e ao governo de traição nacional PSD/CDS, que não fazem outra coisa senão banalizar e impor como natural e inevitável a escravatura, o roubo do trabalho e do salário, os enfermeiros portugueses responderam hoje com uma notável manifestação de firmeza e de unidade que tem de prosseguir e intensificar-se.
Os enfermeiros portugueses vencerão, porque o povo vencerá!
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