CampanhaFundos202206

IBAN PT50003502020003702663054   NIB 003502020003702663054

PAÍS

Greve Nacional dos Enfermeiros - 24 e 25 de Setembro

No seguimento de várias greves desencadeadas por todo o país, em centros de saúde e unidades hospitalares, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses convocou uma greve nacional de dois dias para os próximos dias 24 e 25 de Setembro, e uma concentração às 12h30 no dia 25 junto ao ministério da saúde.

Perante a revolta generalizada destes trabalhadores contra o regime de autêntica escravatura a que estão a ser sujeitos pelo ministro provocador da saúde Paulo Macedo, o PCTP tinha já proposto a unificação daquelas lutas numa greve geral nacional, como resposta de coesão e unidade às sucessivas manobras do governo de traição nacional para arrastar a situação e com vista à realização de uma greve geral nacional de 48 horas.

Esta greve terá o seu início às 00h00 do dia 24 e termina às 24h00 de dia 25.

Na convocatória da greve divulgada ontem publicamente, o SEP consigna como objectivos da greve, entre outros, os seguintes:

- Pela admissão do número enfermeiros considerados necessários de acordo com as dotações seguras (mais autonomia para a Instituições contratarem enfermeiros de acordo com as necessidades);
- Pelo cumprimento das regras sobre horários de trabalho;
- Pela progressão na carreira;
- Pela harmonização salarial;
- Pela Defesa do Sistema Nacional de Saúde.

Entretanto no próximo dia 17 de Setembro, está marcada uma reunião com os secretários de estado dos ministérios da saúde e das finanças.

Não será certamente necessário, para quem, a par das mais reles provocações, tem recebido da parte do ministro da saúde e dos seus lacaios secretários de estado várias promessas de contratação de mais enfermeiros, em número ridículo, prevenir para a necessidade de rejeitar expectáveis tentativas desesperadas de desmobilizar esta acção de luta que se espera vir a traduzir-se numa importante demonstração de força e exemplo para os restantes trabalhadores portugueses na sua luta pelo derrubamento deste governo.

Ainda relacionado com esta greve, chegou à redacção do Luta Popular a informação de que os enfermeiros da Unidade de Alcoologia de Lisboa e da Unidade de Desabituação das Taipas, deram, hoje, a conhecer à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) a sua intenção de não prestarem serviços mínimos, na próxima greve, se a ARSLVT não proceder aos pagamentos em atraso pelos serviços mínimos que foram obrigados a prestar, nas greves de 2013, levando ao encerramento dos serviços.

A argumentação para o não pagamento é a de que (imagine-se o desplante): os serviços mínimos não estavam bem definidos pelos sindicatos e por isso não são pagos. E esta informação foi dada aos enfermeiros em parecer jurídico!

Naturalmente, que é uma forma de pressão para que os trabalhadores, que são chamados a cumprir os serviços mínimos, não se declarem em greve, para que, assim, o ministério da saúde possa depois invocar que a adesão foi escassa.


Partilhar

Adicionar comentário


Código de segurança
Actualizar

Está em... Home País SAÚDE Greve Nacional dos Enfermeiros - 24 e 25 de Setembro