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3 de Novembro de 2024

 O Circo do OE de 2025: um Espelho de Bruxelas!

O PS, após a palhaçada para entretimento popular que foram as negociações com o governo AD, decidiu assumir um ar responsável e mandar pela borda fora as suas convicções e princípios que até há pouco tempo jurava levar até às últimas consequências ainda que perdesse eleições e dispõe-se servilmente a dar a mão ao governo AD para que o OE seja aprovado e não haja uma crise política, num momento de crise internacional, sem possibilidade de solução via eleitoral.

Ninguém pode levar a sério as duas razões evocadas para tal decisão! Desde a apresentação do orçamento até à decisão “responsável” do PS nada mudou! Já se sabia que as últimas eleições tinham ocorrido em Março! E também se sabia que para o capital esta ordem no parlamento é a que lhe serve, no imediato ou querem fazer-nos crer que as sondagens passaram a ser oráculos? Ou será que o sentido de responsabilidade veio de Bruxelas? Resta saber por que mão.

A histeria da crise política tem vindo a crescer, tem sido mesmo agitada com o espantalho do mal, após as declarações do presidente da República, que chegou a adiar duas visitas de Estado (Polónia e Estónia) marcadas com meses de antecedência para, tudo indica, dar “apoio moral” aos intervenientes, já que nas suas palavras não iria intervir nas negociações – ideia que desafia a inteligência dos portugueses, especialmente dos trabalhadores: a chamada estabilidade política, ou seja, a ausência de agitação social é, de facto...

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Domingo, 10 de Novembro
Todos à Sessão!

Convidamos todos os camaradas militantes e simpatizantes para, dia 10 de Novembro, na sede nacional do PCTP/MRPP, celebrarmos a Grande Revolução de Outubro de 1917, um marco de avanço na história do proletariado internacional.

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A Revolta de Lisboa

Os actos que se seguiram ao assassinato a tiro de Odair Moniz, de 43 anos, por um agente da PSP no bairro da Cova da Moura – nomeadamente as mentiras evidentes das comunicações públicas da PSP e o assalto policial à residência do assassinado na aparente tentativa de encontrar provas de actividades criminosas – revelaram um nível de alienação próprio de forças policiais de um Estado burguês em processo de fascistização.

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O Aterro de Paradela e o Enterro dos Paspalhos Laranja

A Unidade de Valorização de Resíduos da Paradela, desde que o Aterro Sanitário do Vale do Lima e Baixo Cávado  encerrou em Vila Fria (Viana do Castelo), inclui o único aterro sanitário e a única central de tratamento de lixiviados dos concelhos de...

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Opinião

Mais 4 vítimas operárias da guerra de classes

Vale de Cambra - Construção Civil

Mais 4 vítimas operárias da guerra de classes:
Um morto, dois feridos graves e um ligeiro em Vale de Cambra

ValeDeCambra1MortoNa sexta-feira passada, por volta das 10:30, um enorme estrondo ecoou no vale do Caima e sobressaltou os corações dos castelonenses.

Ruiu para o interior, parte da fachada traseira duma casa em reconstrução na rua D. Tomaz Gomes de Almeida à entrada de Castelões, Vale de Cambra.

Ficaram debaixo da parede e de andaimes 4 operários valecambrenses, todos pedreiros experientes.

Dois conseguiram, embora feridos, um com gravidade, pelos próprios meios, desenterrar-se e pedir ajuda.

Os outros dois, só com a acção dos bombeiros voluntários de Vale de Cambra foram desenterrados, ambos gravemente feridos e já em paragem cardio-respiratória. As manobras de salvamento trouxeram para a vida um, o que foi internado no Hospital de Gaia, mas não conseguiram salvar o outro.

O pedreiro que morreu vendia a sua força de trabalho, já há dez anos, para a mesma empresa de construção civil. Tinha 46 anos de idade, mulher e uma filha de 17 anos.

Como é habitual nestes casos, tudo o que é imprensa e autoridades, compareceram no local, incluindo o presidente da câmara. Mas, para quê? A primeira coisa que o Presidente da Câmara de Vale de Cambra fez foi eximir-se de responsabilidades. Ninguém ainda o tinha acusado de nada! mas a primeira coisa que disse para as televisões foi que a câmara licenciara a obra, contudo a responsabilidade da ocorrência fatal recaía sobre o dono da obra e o construtor.

Agora vai ser a vez da ACT fazer o inquérito da praxe. Se os inspectores forem competentes, passarão tudo a pente fino e indiciarão os responsáveis. Mas, como a experiência já mostrou, nada será feito para se evitar, no futuro, casos idênticos, além de que haverá um responsável que escapa sempre aos olhos dos inspectores e da lei. Não há segurança no trabalho e os operários morrem porque o que interessa é o maior lucro!

Em capitalismo só vence quem tiver lucro.  Mesmo que faça a melhor coisa do mundo, se não tiver lucro, é derrotado. É essa a lei no capitalismo. É com isso que os patrões se justificam da incúria que mata e fere os operários no trabalho. Um campo da guerra de classes fica criado!

Morte ao capitalismo!

Viva o comunismo!

11Jan2021

O correspondente no distrito de Aveiro

pctpmrpp

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