PAÍS
Um crime que obriga a um combate contínuo: Mais de 1.400 aposentados do Metro vão perder complemento de reforma!
- Publicado em 06.01.2014
Por mais de uma vez que nestas páginas nos referimos à luta corajosa e determinante contra os criminosos cortes que serão efectivados, já no final deste mês, nos complementos de reforma dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa. A suspensão deste pagamento está inscrita no Orçamento terrorista do Estado para o ano que agora se inicia.
Os trabalhadores reformados sofrerão cortes que podem ir dos 50 ao 70%! Estes cortes irão afectar mais de 1400 aposentados, impondo assim uma supressão enorme nos rendimentos da esmagadora maioria deles. Muitos dos trabalhadores que se aposentaram têm reformas baixas e só aceitaram deixar a empresa à qual venderam a sua força de trabalho, durante muitos e muitos anos, tendo como incentivo esse complemento.
Um engodo que a empresa tinha utilizado, no início da sua actividade, para atrair muitos trabalhadores da CP e que, mais recentemente, serviu para, na perspectiva da política terrorista e fascista deste governo de “reduzir gorduras”, reduzir os efectivos.
Os trabalhadores reformados em conjunto com os trabalhadores efectivos não desarmam na sua luta. A Associação de Reformados do Metro já está a preparar diversas acções de protesto contra esta medida. A apresentação ao serviço na empresa, no início de Fevereiro, é uma das que está prevista.
Entretanto, a luta contra o roubo dos salários em conjunto com o roubo dos complementos tem concretização nas greves parciais já anunciadas para este mês e que ocorrerão nos dias 9 e 16.
Esta luta dura só poderá ter consequências favoráveis aos trabalhadores se se tiver permanentemente em vista que o objectivo principal e determinante de todo o povo português seja o derrube deste governo vende-pátrias e a imposição da formação de um Governo Democrático Patriótico que diga não ao pagamento desta dívida que não foi contraída por quem trabalha.