PAÍS
Rua Com o Traidor Aguiar-Branco!
- Publicado em 02.02.2015
Portugal tem hoje como ministro da defesa nacional um traidor nascido no Porto e chamado José Pedro Correia de Aguiar-Branco.
Entre outras coisas, este traidor vendeu por um prato de lentilhas, através de uma negociata cozinhada no seu escritório de advogados no Porto, os Estaleiros Navais de Viana do Castelo, empresa de construção naval estratégica para o Estado português.
Este lacaio, que esteve quinta e sexta-feira passadas no Funchal no âmbito de um ciclo de conferências denominadas Ter Estado, organizado pelo Instituto de Defesa Nacional, teve o supremo desaforo de, na Madeira, falar à imprensa regional sobre “a questão da soberania sobre as ilhas Selvagens e as suas águas”, que vêm sendo provocatoriamente disputadas por Espanha, entendendo ele, traidor, que o caso “é uma questão de direito que deve ser resolvida no local próprio”, ainda que se tenha abstido de indicar qual seja, para os traidores como ele, o local próprio.
Primeiro que tudo, é preciso lembrar a Aguiar-Branco, esse novo Miguel de Vasconcelos à janela do Terreiro do Paço, que, para o povo português, não há nenhuma questão nas Selvagens. Para os portugueses, o pequeno arquipélago das Selvagens e suas águas estão sob a soberania portuguesa há seiscentos anos, e essa soberania nunca foi disputada pela Espanha, a não ser muito recentemente, quando se pôs o problema da soberania dos países oceânicos sobre a plataforma continental para além da zona económica exclusiva, e quando começou a cheirar que haveria petróleo e gás nos canions profundos entre os arquipélagos das Selvagens e das Canárias.
Para Portugal e para os portugueses, nunca houve uma questão das Selvagens, a discutir nos termos e nos foros de direito internacional. A Espanha, inimiga da nação portuguesa, é que agora suscita a questão jurídica do arquipélago das Selvagens, questão jurídica que nunca existiu, pois a Espanha sempre reconheceu a soberania portuguesa nas Selvagens.
É muito mau que o ministro da defesa nacional, praticamente um lacaio dos espanhóis, venha à Madeira, região autónoma portuguesa cujo futuro em grande parte depende do arquipélago das Selvagens, seus mares e fundos adjacentes, tentar vender a teoria traidora de que há uma questão das Selvagens, quando não há nem nunca houve uma tal questão.
Esperar-se-ia que os dirigentes regionais ainda em funções despachassem o traidor Aguiar-Branco para Lisboa com um pontapé nos fundilhos, exigindo ao governo dito de Portugal que substituísse imediatamente o Aguiar-Branco, vende-pátria à Espanha, por um autêntico ministro da defesa nacional, que enviasse de pronto para as águas do arquipélago das Selvagens uma das nossas fragatas, e para o Porto Santo dois dos caças F-16 de Monte Real para afirmação inequívoca da soberania portuguesa no arquipélago em apreço.
Mas é significativo que flamistas como Jardim e seus jagunços, com a boca sempre cheia de autonomia e até independência para a Madeira quando se tratava de fazer exigências incomportáveis ao governo central, tenham agora ficado mudos e quedos perante o recado do actual Miguel de Vasconcelos cujo significado é muito claro: preparemo-nos para abandonar as Selvagens à Espanha.
Estão completamente enganados todos os traidores e seus lacaios, todos os Aguiar- -Brancos e todos os Jardins: nem os madeirenses, em especial, nem os portugueses, em geral, abandonarão as Selvagens aos traidores.
O povo português, no qual se incluem os madeirenses e os açorianos, não acompanhará nunca os atraidores que querem vender o nosso território à Espanha.
Mas é também preciso fazer uma pergunta claríssima aos militares portugueses que participaram no Funchal no ciclo de conferências onde Aguiar-Branco anunciou que o governo de traição nacional Coelho/Portas decidira abandonar as Selvagens à cobiça espanhola: vós, militares, concordásteis ou discordásteis da decisão do governo de Aguiar-Branco?
Sim, porque nós, povo, queremos saber se, como em 1580, os militares portugueses também venderão a própria alma à Espanha, quando se puser para nós a verdadeira questão das Selvagens.
Morte aos traidores!
Comité Regional da Madeira do PCTP/MRPP