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PAÍS

CTT – Trabalhadores em greve de 24 horas contra a privatização

Os trabalhadores dos CTT depois de efectuarem várias formas de luta contra a privatização desta importante empresa pública, vão estar em greve geral no dia 25 deste mês, informação prestada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), na data em que se comemora o Dia Mundial dos Correios.

Contra a privatização de 70% em bolsa do capital social, contra o encerramento continuado de estações e postos de correios, contra a precariedade, e o mais que “provável despedimento de trabalhadores”, como expressa o SNTCT, considerando que esta privatização irá lesar ainda mais o país e as populações.
O SNTCT, afirmou ainda que no caderno de encargos que a empresa se prepara para entregar ao Governo, no início de Novembro, devem constar os 60 milhões de euros em dívida aos trabalhadores. Um dirigente nacional do SNTCT, explicou que "apesar de ser uma empresa lucrativa, o modelo que a administração tem tentado implementar, com o fecho de estações, criando excedente de efectivos, tem prejudicado a qualidade do serviço". E defendeu que "no caderno de encargos que a empresa se prepara para entregar ao Governo no início de Novembro, terão de constar o valor em dívida aos trabalhadores, que já ronda os 60 milhões de euros".

O sindicato deu um exemplo gritante que ocorreu em Coimbra, o qual poderá piorar se a empresa for entregue a privados, onde “a correspondência chegou a estar 20 dias em contentores”. Mas também Castelo Branco foi cobaia do chamado modelo 'segmentação 2', do qual tiveram de desistir, devido ao número de reclamações. Os carteiros passavam todos os dias nas localidades, mas só entregavam o correio considerado urgente e prioritário. O restante era entregue nos dias seguintes, ficando muita correspondência por entregar.

Esta luta tem de inserir-se na luta mais geral que os trabalhadores de todo o país travam contra as medidas fascizantes deste governo vende-pátrias. Num cada vez maior número de plenários os trabalhadores exigem greves gerais até ao derrube do governo Coelho/Portas. Não há tempo a perder, as hesitações pagam-se caro.

Não Pagamos tem de ser a palavra de ordem mais ouvida nas ruas, nas empresas e fábricas, impondo assim a constituição de um governo democrático patriótico com ou sem eleições.

Os trabalhadores vencerão!

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