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Estivadores: Luta dura, todos juntos pelo derrube do governo vende-pátrias

Em declarações durante a hora de paralisação do passado dia 2 de Agosto, António Mariano, presidente do Sindicato dos Estivadores do Centro e Sul de Portugal, afirmou que os trabalhadores vão continuar firmemente em protesto contra o que consideram ser "violações da lei" por parte dos operadores, que "estão a tentar substituir os estivadores por elementos estranhos, de empresas subcontratadas para fazer o trabalho de descarga dos contentores". António Mariano anunciou também que a greve dos estivadores do porto de Lisboa, que dura desde Junho, vai prolongar-se até 18 de Setembro.

Um dos argumentos que justificam plenamente esta justa luta, acrescentou António Mariano, é o facto de ter havido, nos últimos meses -- e numa altura em que, diz, o trabalho tem aumentado - cerca de 50 despedimentos no porto de Lisboa. O sindicalista acrescentou que o sindicato propôs aos operadores do porto várias datas para reuniões, mas disse que recebeu como resposta provocatória que "as empresas dizem que não reúnem debaixo de pré-avisos de greve". Por isso, o presidente do sindicato afirma com veemência que não existe outra hipótese que não seja continuar a luta. Segundo a sua análise, "está aqui criado um círculo vicioso", porque os trabalhadores "não podem estar a trabalhar normalmente quando há elementos estranhos a trabalhar no meio das operações, com todos os riscos que isso tem para a actividade dos estivadores".

Quanto à possibilidade de esta greve - que continuará a ser de uma hora por dia útil, entre as 15:00 e as 16:00 -- ter um impacto negativo na economia, António Mariano considerou que, "se há prejuízos, é porque o Porto de Lisboa não tem os trabalhadores suficientes para poder operar", concluindo que, se “os trabalhadores são obrigados a trabalhar dois/três turnos por dia, impedidos de ir de férias em Agosto” e “…mesmo assim os navios se estão a desviar, a responsabilidade não é nossa. Estamos a trabalhar 23 horas por dia".
Esta luta dura destes bravos trabalhadores terá de se juntar ao caudal da luta mais geral pelo derrube deste governo de traição nacional, porque sem a queda deste governo e a imposição de uma alternativa democrática patriótica, sem a constituição de um governo que esteja ao serviço do trabalho contra o grande capital e que tenha como premissa principal o não pagamento desta dívida odiosa e a saída do euro, não será possível esta luta e outras lutas que neste momento se travam chegarem a bom porto.

Os trabalhadores vencerão!

 

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