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Na Batalha, empresa de construcção cívil solicita insolvência: Contra os despedimentos lutar por um Governo Democrático Patriótico!

asibel 01A Asibel Construções S.A., com sede no concelho da Batalha, anunciou que vai pedir a insolvência, numa carta dirigida aos cerca de 180 trabalhadores. Mais uma empresa de construção civil prestes a encerrar portas, desta vez no concelho da Batalha, onde a supracitada empresa refere que decidiu enveredar por este caminho, “prevendo um plano de recuperação”!!!

Os trabalhadores, ao mesmo tempo que denunciam que na Asibel "está a ser transferido equipamento e património", também fazem a exigência de que haja "uma intervenção urgente" por parte da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), no sentido de impedir que o património da empresa seja desviado e impeça quer a recuperação da mesma, quer o assegurar da continuidade do trabalho, quer ainda que este responda perante as indmenizações a que, no caso de falência, os trabalhadores tenham direito.

Os operários mais avançados e os comunistas denunciaram em 2012 que o patronato e o governo preparam-se, pois, para liquidar, até começos de 2013, cerca de 70% de todos os postos de trabalho da indústria portuguesa de construção civil e obras públicas. Esta situação dramática veio infelizmente a ser comprovada pela realidade, mostrando assim que a política desencadeada por este governo de subserviência aos ditames do grande capital, PSD/CDS, assumida pela aceitação do memorando de entendimento com a Tróica e assinada pelo governo do PS de Sócrates, impede que haja recuperação de uma economia ao serviço do trabalho e do povo português.

O Manifesto dos Cem Mil, editado em Fevereiro do ano passado, denunciava de forma clara a falsa restruturação pedida pelos patrões ao governo de Passos/Portas e afirmava-se que: “Se o sector precisa de reestruturação, então digamos com todas as letras e exijamos com clareza a única reestruturação verdadeiramente consequente: a nacionalização das grandes empresas do sector, colocando-as sob a direcção dos próprios trabalhadores. Nós saberemos gerir o sector em nome dos nossos interesses e do interesse do povo português.

Sem tirar nem pôr, é isso que se exige aos sindicatos de construção civil no âmbito da luta mais geral pelo derrube deste governo vende-pátrias, e – prosseguia o Manifesto dos Cem Mil - se “os sindicatos existentes não cumprirem esta tarefa, deverá então constituir-se imediatamente um novo sindicato dos operários da construção civil e obras públicas, independente, coeso, unido e forte, para organizar a greve geral do sector.

A luta destes trabalhadores tem de confluir em pleno na luta mais geral dos trabalhadores e do povo português, que deve ter como exigência o não pagamento de uma dívida que não foi o povo que contraiu ou dela beneficiou. Essa exigência só será cumprida quando este governo for derrubado e em seu lugar for imposto um Governo Democrático Patriótico.

Não podem existir mais hesitações, a palavra de ordem dos operários, trabalhadores e democratas e patriotas, deve ser Cavaco e governo rua!


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