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Transportes do Porto - Lutar firmemente contra os despedimentos e contra os planos de fusão das empresas

A administração desta empresa prepara-se para “negociar” a saída “voluntária” de cerca 53 trabalhadores num universo de 100.

Esta denúncia parte da Comissão de Trabalhadores. “A nossa reacção é de choque e surpresa”, afirmou um dos dirigentes, acrescentando que os cerca de 100 trabalhadores que trabalham na Metro “não entendem como é que se chega a este número quando a empresa é apontada por sucessivas administrações, por sucessivos Governos e autarcas, como um exemplo”.

Esta situação tem como pano de fundo a fusão do Metro do Porto com a STCP, a exemplo do que se passa em Lisboa, com a fusão Metro com a Carris, fusão esta que é contestada com veemência pelos trabalhadores afectados.

Com este pretexto, a empresa (Metro do Porto/STCP) tem como objectivo a supressão de cerca de 190 postos de trabalho num universo de 1300 trabalhadores.

O primeiro ponto que deve ser considerado por estes trabalhadores terá de ser a recusa da fusão destas empresas, como aliás os trabalhadores do STCP defendem, a exemplo dos trabalhadores do Metro de Lisboa e Carris. Segundo ponto, não basta ficar em choque e ao mesmo tempo “negociar” o que já está decidido pelo governo nos seus planos ditos de restruturação. O combate deve unir todo o sector de transportes contra as medidas terroristas e ao mesmo tempo lutar pelo derrube deste governo, porque está demonstrado que não existe outra saída para quem vende a sua força de trabalho. Derrotar estas políticas é derrubar o governo e impor em seu lugar um governo democrático patriótico.