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Construção Civil - Contra o desemprego, derrubar o governo vende-pátrias

capacetes 01A Secil, depois de a Cimpor ter anunciado despedimentos ou rescisões de 60 trabalhadores, prepara-se para despedir colectivamente 56 trabalhadores, situação que os trabalhadores por intermédio dos sindicatos contestam veementemente.

A Federação dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro defendeu que o despedimento colectivo de 56 trabalhadores da Secil não pode ser encarado como "uma inevitabilidade", porque se trata de uma empresa rentável.

Este sector da construção civil tem sido um dos mais atingidos pela crise do sistema capitalista. Mais de 200 mil operários foram despedidos nos últimos dois anos e comprova-se, como é denunciado no importante Manifesto dos Cem Mil, que irão continuar a ser despedidos aos milhares. Assim, cerca de 70% dos postos de trabalho do sector de construção civil e obras públicas existentes há dois anos serão eliminados até 2013.

Contra os despedimentos praticados pelos capitalistas do sector, contando com o apoio do governo Coelho/Portas, os operários deverão opor a sua luta intransigente, sem vacilações, num combate tenaz que não se compadece com as lamúrias das direcções dos sindicatos que se dizem representativos dos trabalhadores. Se os sindicatos existentes não cumprirem esta tarefa (organizar os trabalhadores para resistir aos despedimentos e derrubar o governo) deverá então constituir-se imediatamente um novo sindicato dos operários da construção civil e obras públicas que dê corpo às exigências da classe.

Na próxima Greve Geral, os operários deste sector terão uma palavra importante a afirmar para a imposição do objectivo fundamental, o derrube do governo Passos/Portas e, em seu lugar, a constituição de um governo democrático patriótico, um governo ao serviço do trabalho contra o grande capital.


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