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Os trabalhadores dos transportes não desarmam... Maquinistas do Metro Sul em greve

metro sul tejo01 01Os Maquinistas do Metro Sul, pela voz do sindicato dos maquinistas (SMAQ), anunciaram nesta sexta-feira que os trabalhadores do Metro Sul do Tejo vão fazer greves parciais de 24 de Agosto a 3 de Setembro, exigindo a negociação do acordo da empresa (AE).

Os trabalhadores maquinistas contestam com veemência a falta de pagamento das horas extraordinárias, a falta de abertura da empresa para negociar o AE, o actual subsídio de transporte e a falta de condições de trabalho e segurança.

Em declarações prestadas aquando do anúncio da greve, António Medeiros, presidente do sindicato, disse que o objectivo é negociar e resolver os problemas das condições de trabalho e de segurança dos maquinistas da Metro Sul do Tejo, acrescentando que até agora há uma recusa absoluta à evolução negocial por parte da empresa e que, não havendo disponibilidade para negociar por parte da administração, como não houve até agora, a alternativa é a greve.

As paralisações vão ocorrer entre as 22H00 e as 03H00 e, no dia 24 de Agosto e de 27 a 31 de Agosto ainda entre as 7h30 e as 9h30, de acordo com o pré-aviso de greve entregue à administração da Metro Sul do Tejo e ao Ministério da Economia e do Emprego.

Os trabalhadores também estarão em greve durante todo o período de trabalho que se prolongue além das 3H00 e, para o feriado de 15 de Agosto, o SMAQ prevê a formação de um piquete de greve junto às portas do Parque de Materiais e Oficinas de Corroios.

É importante referir que a 1 de Agosto, os maquinistas do Metro Sul do Tejo iniciaram uma greve de um mês às horas extraordinárias e aos feriados, para contestar o pagamento do trabalho suplementar e o subsídio de transporte, entre outros. Este protesto mantém-se em simultaneidade com o pré-aviso de greve agora apresentado, refere o sindicato.

Este movimento de luta e resistência atravessa transversalmente todas as empresas deste importante sector dos transportes públicos, tendo como pano de fundo a cada vez maior descapitalização destas empresas, pela qual o governo prepara a sua privatização, parcelar ou total.

Os trabalhadores dos transportes, como já aqui referimos, realizam este mês uma série de greves parciais ou totais lutando contra o roubo descarado dos seus magros salários, contestando também o corte no pagamento das horas extraordinárias, contra a denúncia unilateral por parte do Estado e dos patrões dos acordos colectivos de trabalho (ACT).

Aos trabalhadores só resta lutar com determinação e sem desfalecimentos contra estes ataques autenticamente terroristas,. A luta é dura e será prolongada, mas os trabalhadores não podem vergar, sendo cada vez mais certa a necessidade de colocar como objectivo político desta luta a constituição de um governo de unidade popular, democrático patriótico, que assegure o não pagamento da dívida.


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