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PAÍS

Trabalhadores da limpeza de Lisboa urbana em luta contra o roubo dos salários e do trabalho!

lixo-lisboa-01Em luta contra o roubo dos seus salários e do trabalho desde o passado dia 11 de Junho, os trabalhadores da limpeza urbana, em greve até ao final desta semana, começam a registar as primeiras vitórias, fruto da sua firmeza e capacidade de organização.

De facto, a Câmara Municipal de Lisboa já se viu obrigada a reconhecer o pagamento do subsídio nocturno na totalidade, isto é, cerca de 25% do total do vencimento, que tinha sido alvo de um miserável roubo, que é o que as medidas terroristas e fascistas impostas pela tróica germano-imperialista e servilmente postas em prática por este governo de traição PSD/CDS, promovem contra os trabalhadores e o povo português.

Além desta vitória, os trabalhadores impuseram igualmente o pagamento dos retroactivos do referido subsídio nocturno, desde Março do corrente ano, isto é, altura em que foram introduzidas as alterações ao seu pagamento devidas à alteração abusiva dos horários de trabalho.

Os trabalhadores, através da sua luta, conseguiram, ainda, que o trabalho extraordinário realizado durante o ano de 2011, por ocasião das festas da cidade de Lisboa, seja pago e, finalmente, que seja retomado o concurso para condutores de MPVE que se encontrava suspenso, o que implicará na admissão de 43 novos trabalhadores.

Mas, não há que alimentar qualquer tipo de ilusões! A luta é dura e prolongada e reivindicações tão importantes como o pagamento do subsídio nocturno sobre o trabalho extraordinário realizado e o pagamento de ajudas de custo/apoio à refeição dos trabalhadores da recolha de resíduos sólidos, que ainda estão por conquistar, são demonstrativas de que tem de prosseguir sem hesitações a luta contra o roubo do trabalho e dos salários de que estão a ser alvo estes trabalhadores.

Os trabalhadores organizados em torno do STAL (Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local) e do STML, devem dar resposta firme e adequada às manobras provocatórias a que António Costa, e a CML a que preside, têm estado a recorrer, ao aliciar trabalhadores externos ao sector e outros do sector, mas sem as devidas qualificações (por exemplo, colocando cantoneiros a exercer as funções de motoristas), para furar a justa greve dos trabalhadores da limpeza urbana.

Manobras essas que levaram a que, ainda esta noite, tivessem ocorrido incidentes entre os trabalhadores que estavam nos piquetes de greve nos Olivais e a força de repressão da PSP que foi chamada para o local pela CML para ajudar os fura greves a comprometer uma luta que os trabalhadores devem exigir que as direcções dos seus sindicatos prossigam sem hesitações até à vitória final.


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