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PAÍS

STCP – Sociedade de Transportes Públicos do Porto - Como se tenta esmagar os mais elementares direitos dos trabalhadores

(do nosso correspondente na STCP)

manif stcp 01A situação laboral na STCP espelha bem o que são as actuais práticas dos gestores públicos, a mando do governo, relativamente aos trabalhadores nestas empresas.

1. Em nome da produtividade, a administração, através do DOP, tem testado medidas relativamente aos motoristas que, além de roçarem o absurdo, atropelam todas as normas em vigor, até mesmo as da segurança rodoviária. Foi o que aconteceu na cidade do Porto durante a queima das fitas e voltou agora a suceder no serviço de transporte para o Museu de Serralves. A nosso ver, trata-se de manobras para aos poucos tentarem pôr os motoristas a trabalhar sem horário semanal. É que este tipo de serviço traduz-se num contínuo vai e vem, sem a mínima pausa entre o ponto de partida e o final das carreiras, num período do dia de grande e imprevisível intensidade de trânsito e, para mais, tendo de lidar com um maior afluxo de utentes não habituais que recorrem à compra de bilhetes no autocarro.
Mesmo que paguem como extra o excedente de horas e escolham para o efeito trabalhadores precários, o que a administração está fazer é um verdadeiro caso de polícia, aliciando motoristas a transportar cidadãos quase nove horas seguidas nas condições atrás descritas! Mas o que no fundo está aqui em preparação é criar precedentes se não houver uma firme oposição.

2. A outra manobra é a do golpe no roubo do trabalho e do salário aos motoristas a quem, para além de lhe terem reduzido para 50% o pagamento do trabalho em dia feriado, pretendem ainda que estes trabalhadores transfiram as folgas rotativas para os dias feriados, de forma a que, nos dias normais, não seja necessário recorrer a horas extraordinárias ou que se torne menos evidente a necessidade de contratar novos motoristas. Acresce que com a escolha imposta pela administração dos períodos de férias, esta o faça para não coincidirem com os feriados.

Se não querem ser espezinhados, roubados e vexados, aos motoristas não resta outra alternativa senão lutarem, conscientes que têm muito mais força, se unidos, do que estes patrões públicos julgam.


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