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Revisores e trabalhadores das bilheteiras da CP (suburbanos de Lisboa) cumprem primeiro dia de greve com sucesso!

(do nosso correspondente na CP)

placar-comboios-01O primeiro dia de Greve dos Operadores de Revisão e Venda (ORV) e Operadores de Venda e Controlo (OVC) da CP, nas linhas suburbanas da zona de Lisboa decorreu, como previsto, com uma forte adesão. Segundo dados do Sindicato SFRCI, esta adesão foi próxima dos 95%. A revolta e vontade de lutar foram aqui bem demonstradas com esta forte adesão que apesar das patranhas da porta-voz de serviço da CP, Ana Portela, não podem ser escamoteadas. Ela própria teve de admitir que a adesão se cifrou nos 52%, o que significaria, mesmo que assim fosse, que mais de metade daqueles trabalhadores repudiava os ataques ao A.E., às conquistas alcançadas, ao roubo do salário e do trabalho e que estão dispostos a lutar e a vencer. A fórmula para chegar a este valor, foi achá-la no número de comboios que efectivamente circulou, sendo que muitos deles foram acompanhados não pelo respectivo Revisor, mas por outros trabalhadores não afectos à circulação, e como tal não habilitados a acompanhamento de comboios, tais como Manobradores e outros, o que pôs em causa a segurança dos passageiros, facto que a CP não desconhece, mas que prefere ignorar a troco de tentar ludibriar e desmobilizar a luta que estes trabalhadores travam. Prova disto é que uma passageira desmaiou num comboio e não foi devidamente socorrida. Também os outros trabalhadores devem tomar posição de recusa a acompanhar comboios que manifestamente seja para furar a greve dos Revisores.

Nos dois dias que ainda restam de Greve, os ORV e OVC, devem continuar a demonstrar a sua determinação e mobilização para levar de vencida este ataque torpe à sua dignidade profissional. O passo seguinte, e que este Sindicato também já referiu, deve ser o da recusa ao trabalho em dia de descanso semanal e feriados, aliando-se ao Sindicato dos Maquinistas que já apresentou um pré-aviso de greve, para todo o mês de Junho, para continuação da greve que vêm travando desde Dezembro, mas agora com a agravante da recusa, precisamente, ao trabalho em dia de descanso e aos feriados. Todos os outros trabalhadores da CP devem exigir aos seus sindicatos que tomem parte nesta luta, pois o que está em jogo não diz só respeito a estes trabalhadores, mas a todos do grupo CP e mesmo aos de outras empresas do sector do Estado.

Este caudal deve engrossar e tornar-se numa luta mais geral e apontar para o derrube do governo PSD/CDS, a instauração de um Governo Democrático Patriótico, que deverá tomar como primeira medida a recusa do pagamento de uma dívida injusta, ilegal e ilegítima. Só assim a luta será consequente.


Revisores e trabalhadores das bilheteiras da CP (suburbanos de Lisboa) renovam com sucesso o seu segundo dia de greve!


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