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Viva a Greve dos Trabalhadores do Grupo TAP Contra a Privatização!

avioes tap 01Todos os sindicatos representativos dos trabalhadores do Grupo TAP decidiram convocar uma greve geral de quatro dias, a realizar nos próximos dias 27, 28, 29 e 30 de Dezembro, decretando-a para todos os vôos cujas horas de apresentação e/ou etapa/sector ocorram em território nacional entre as 00H00 e as 23H59 desses dias (Hora Local da Base), bem como para os demais serviços como sejam assistência, Reserva de 24 horas, On Call ou qualquer outra tarefa no solo (Pré-aviso de Greve do Sindicato Nacional do Pessoal de Vôo da Aviação Civil - SNPAVC).

Esta greve é uma greve contra a privatização da TAP e pela defesa dos direitos dos respectivos trabalhadores que, para abrir caminho a essa privatização, têm estado a ser descaradamente postergados.

A luta contra a privatização da TAP é uma luta não só inteiramente justa como absolutamente vital para a salvaguarda da nossa soberania e independência nacional e, por isso, não diz respeito apenas aos seus trabalhadores como deve congregar todos os cidadãos democratas e patriotas que se opõem à continuação da venda do país e dos sectores estratégicos da sua economia ao estrangeiro.

Em resposta à greve convocada pelos trabalhadores, o governo de traição nacional Coelho/Portas, ao mesmo tempo que provocatória e afrontosamente insistiu na sua decisão de liquidar a TAP como companhia de bandeira nacional, utilizou, através do fascista Pires de Lima e o seu lacaio Monteiro, a miserável e reles chantagem de ameaçar com a requisição civil e, simultaneamente, com vista a dividir os trabalhadores, desmobilizar a luta e desviá-la do que deve ser o seu objectivo fundamental, exigiu o cancelamento da greve como condição para se criar um grupo de trabalho para ... concretizar a privatização (!!).

Trata-se de uma verdadeira declaração de guerra que não pode deixar de ter a resposta adequada.

Devidamente orquestrado e contando com a cumplicidade de uma imprensa e escribas de serviço vendidos, levantou-se um coro de provocações e ataques inteiramente fascistas contra o exercício do direito de greve e contra as posições patrióticas pela defesa da TAP como companhia nacional.

Para esses traidores de todos os matizes, os trabalhadores da TAP só poderiam fazer greve desde que previamente autorizados a fazê-lo quando e nas condições em que o governo e o lacaio Fernando Pinto entendessem e sempre sem provocarem qualquer incómodo à sua planeada venda da TAP e do país.

Para esta canalha, o que está em causa não é o prejuízo incalculável e irreparável da privatização da TAP para o futuro do país, dos portugueses que aqui vivem e dos milhões de compatriotas nossos emigrantes, mas os arranjinhos dos industriais do turismo e do Pinto que já só se vê sentado na cadeira de presidente da administração do grupo estrangeiro a quem ele quer entregar a nossa companhia aérea.

À boa maneira dos fascistas, dirigentes do CDS, Portas e Cia, remetem-se já, para defender mais uma negociata, a puros argumentos de autoridade (a decisão de privatizar é do governo e de mais ninguém) e de pura traição (estava previsto no memorando de entendimento - memorando este que representou a total entrega do país aos ditames de uma tróica germano-imperialista, cujo conteúdo foi escondido do povo português e que foi assinado nas suas costas).

Para todos os trabalhadores portugueses e todos os democratas e patriotas, a única via que se coloca é a de firmarem uma forte unidade e mostrarem que nada os fará recuar para forçarem o governo a abandonar imediatamente a privatização da TAP.




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