PAÍS
Os Trabalhadores da Soporcel Não Desistem da Luta!
- Publicado em 13.11.2014
Actualizado em 15.11.2014
Os trabalhadores da fábrica da Soporcel localizada em Lavos, Figueira da Foz, prosseguem a sua luta com duas paralisações de 24 horas nos dias 14 e 21 de Novembro.
A greve de amanhã tem início às 04H00 do dia 14 de Novembro e termina às 04H00 do dia 15 do mesmo mês de Novembro.
A greve marcada para o próximo dia 21 de Novembro tem exactamente a mesma duração de 24 horas e as mesmas horas de início e termo.
Como consta do pré-aviso de greve, os objectivos dos trabalhadores são, entre outros, os seguintes:
• Contra os despedimentos de trabalhadores da área de informática e a entrega de serviços a empresas externas.
• Defender o direito ao Fundo de Pensões de benefício definido.
• Dar início imediato á primeira reunião de negociações do caderno reivindicativo para 2015, respeitar e cumprir o calendário de reuniões negociais seguintes, já apresentado.
• Pela reposição dos valores de pagamento do trabalho suplementar e dos descansos compensatórios.
Já aqui no Luta Popular Online referimos que os trabalhadores da SOPORCEL devem construir uma forte e correcta unidade com os seus camaradas das outras empresas do Grupo e lutar contra as pretensões da administração.
A unidade na luta continua a ser o caminho a seguir para fazer frente, com sucesso, às manobras que a administração levará a cabo – como já o fez no passado – para dividir os trabalhadores, intensificar a exploração e engrossar ainda mais os lucros faraónicos que arrecada.
Viva a luta dos trabalhadores da SOPORCEL!
Greve parou a fábrica
De acordo com informações recolhidas pelo Luta Popular Online junto de um dos operários com mais anos de trabalho na empresa, a greve dos trabalhadores da Soporcel que terminou às 04H00 de hoje, sábado, obteve uma adesão superior a 90%, com números absolutos acima dos registados na última greve de 28 de Maio, aqui também objecto de referência e apoio.
No início da greve, às 04H00, mais precisamente, no turno das 00H00 às 08H00, só três trabalhadores furaram a greve, mantendo-se a trabalhar, e durante os turnos que se seguiram a elevada adesão registada levou à paralisação da fábrica, à excepção da caldeira auxiliar, por questões de segurança.
O ambiente é de forte unidade e determinação, tendo, nomeadamente, os operários que saíram às 04H00 de sexta-feira permanecido na fábrica junto dos seus camaradas do piquete de greve.
Está marcado um plenário para o próximo dia 17, segunda-feira, e mantém-se a greve já convocada para o próximo dia 21.