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Milhares de Trabalhadores da Saúde Contestaram a Política do Ministro Paulo Macedo

Greve dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica

tecnicosdediagnóstico01Os técnicos de diagnóstico e terapêutica, totalizando a nível nacional dez mil trabalhadores, terminaram ontem uma greve de dois dias, cuja adesão, a nível nacional, foi de 84%, no dia 31 de Outubro e de 88%, a 3 de Novembro.

Este sector da saúde abrange os serviços de análises clínicas, anatomia patológica, audiologia, cardiopneumologia, dietética, farmácia, fisioterapia, higiene oral, medicina nuclear, neurofisiologia, ortoprotesia, ortóptica, prótese dentária, radiologia, radioterapia, saúde ambiental, terapia ocupacional e terapia da fala.

Estes profissionais, à semelhança de outros trabalhadores da saúde, assistem à degradação contínua das suas condições de trabalho e formação profissional e à imposição de ritmos de trabalho intensos, com consequências na qualidade do serviço prestado.

Os sucessivos adiamentos do Governo, desde o passado dia 25 de Junho - data em que este deveria apresentar novas propostas, relativamente ao processo de revisão/criação de carreiras - revelam uma atitude de afronta e desprezo, ao interromper as negociações sem qualquer explicação, ignorando as razões destes profissionais. O que levou, muito justamente, a que estes se decidissem pela greve, como única forma de luta imediata para se fazerem ouvir.

Em carta enviada ao ministro da saúde, este é acusado de desprezar estes trabalhadores e de não cumprir a norma imperativa da Lei do Orçamento de Estado (Art.º 34) que obriga à revisão da carreira destes profissionais durante o ano de 2014, tanto mais que o Orçamento de Estado para 2015 não prevê sequer qualquer dotação necessária à alteração das carreiras em apreço.

Entre os objectivos da greve, destacam-se ainda a luta pela reposição do horário das 35 horas, e contra as reduções salariais e o recurso a estágios profissionais e contratações ilegais.

Em comunicado à imprensa, o sindicato manifesta a firme determinação de continuar esta luta, com o recurso a “ formas de luta extremas”, caso o ministro continue a persistir na destruição do serviço nacional de saúde, ao ignorar a situação destes trabalhadores e das suas condições de trabalho, que põem em causa a qualidade dos serviços prestados neste sector e, em consequência, em risco a saúde dos cidadãos que a eles recorrem.

Esta é mais uma das situações em que aos trabalhadores se coloca como uma barreira a demolir a permanência no poder deste governo de traição nacional.





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