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Trabalhadores do INEM em Luta

ambulanciainem01Os trabalhadores do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), concentraram-se, ontem, junto à sede deste instituto, de onde partiram em manifestação para o Ministério da Saúde.

Com esta acção, convocada pelo Sindicato dos Técnicos de Ambulância de Emergência (STAE), os trabalhadores do INEM quiseram demonstrar o seu protesto e revolta pelo desprezo provocatório revelado pela actual direcção deste instituto, face às reivindicações por eles formuladas, designadamente, em matéria das condições em que são forçados a trabalhar.

De acordo com declarações prestadas ao Luta Popular Online pelo presidente do STAE, a direcção do INEM andou a intimidar as dezenas de manifestantes, tentando obter a respectiva identificação.

No INEM, que, como se sabe, presta um serviço de enorme importância e responsabilidade relacionado com o socorro a cidadãos em perigo de vida, faltam 90 técnicos de ambulância de emergência e 70 operadores de telecomunicações de emergência, falta essa que assume uma manifesta gravidade, visto que implica uma sobrecarga de turnos extra, com a consequente diminuição de dias de descanso e, assim, um aumento de riscos para a qualidade e segurança do serviço prestado.

Mas, para além disto, acresce que a tentativa de roubo do trabalho, através da imposição das 40 horas semanais, está a conduzir a uma situação de ruptura total, se não forem reimplementadas as 35 horas semanais e os turnos de 12 horas no serviço de Ambulância de Emergência.

Ganhando salários de miséria numa profissão em que a maioria (a que opera com as ambulâncias) arrisca diariamente a sua vida – caso de agressões e acidentes de viação, exposição a doenças infecto-contagiosas e a situações dramáticas e de enorme stress - estes trabalhadores, em lugar de verem assegurado um tratamento digno e as melhores condições de trabalho são, pelo contrário, objecto de uma política terrorista de cortes e de austeridade por parte do gestor/ ministro Paulo Macedo e do seu governo de traição nacional Coelho/Portas e que, com o orçamento de 2015, irá intensificar-se.

Contra as manobras intimidatórias e persecutórias da direcção fascista do INEM, só resta aos seus trabalhadores o caminho da luta e de uma férrea unidade em torno das suas reivindicações e do objectivo político do derrubamento do governo.





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