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PAÍS

Hospital de Portimão, um exemplo de cortes cegos, puramente terroristas

hospital 01Este exemplo gritante de cortes num sector como o da saúde, é demonstrativo de que o governo não mede esforços para destruir sistematicamente o SNS, ou o que ainda dele resta…

“O Hospital de Portimão vai perder a maioria das especialidades médico-cirúrgicas e corre o risco de se transformar numa espécie de centro de saúde”. Esta veemente denúncia, parte de profissionais de saúde desta unidade. Uma perda que consiste no “desaparecimento de todas as especialidades médico-cirúrgicas, ficando apenas os serviços de Pediatria, Cirurgia Geral, Medicina Interna, Maternidade e Ortopedia, mas apenas para casos que não necessitem de cirurgia". A mesma fonte afirma, com propriedade, que "na prática é a destruição do Hospital de Portimão" a que se assiste.

Esta “reorganização” das Urgências, idealizada pela administração do Centro Hospitalar do Algarve, onde a unidade de Portimão está inserida, vai obrigar por exemplo a que todos os doentes graves sejam transportados para o Hospital de Faro. Os profissionais de saúde dão um exemplo gritante das consequências que poderão ocorrer, “no caso de acontecer um acidente grave na zona de Aljezur, por exemplo, as vítimas são transportadas para Faro, numa viagem de mais de 100 quilómetros, que pode demorar mais de uma hora.”

Esta dita reorganização levará à perda de cuidados de saúde e valências importantes para acudir às populações do Barlavento algarvio, bem patentes no desaparecimento, na unidade, das especialidades de Psiquiatria, Gastroenterologia, Otorrino e Oftalmologia, que deixam de ter cuidados diários.
O administrador do Centro Hospitalar, Pedro Nunes – que já foi Bastonário da Ordem dos Médicos -, autor desta “reorganização”, promete que “lá para Dezembro haverá uma urgência a sério” e avisou os enfermeiros e médicos que vão ter de viajar entre os dois hospitais de autocarro…com ar condicionado…é fartar!

A resposta a esta e a outras medidas só pode ser uma, reforçar o movimento de contestação pelo derrube deste governo fascista, terrorista, vende-pátrias, porque está demonstrado que só a mobilização dos sectores democratas e patriotas conseguirá dizer não ao pagamento desta dívida obscena, impagável, que não foi contraída por quem sofre estes cortes e está sujeito a estas medidas reaccionárias, o povo e quem trabalha.
Por um serviço nacional de saúde gratuito, de qualidade e universal, deve ser o grito constante e crescente de todos os trabalhadores, democratas e patriotas.


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