PAÍS
As provocações do Ministro não intimidam os enfermeiros do Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Litoral
- Publicado em 16.08.2014
(do nosso correspondente em Coimbra)
O Luta Popular voltou a acompanhar os enfermeiros do Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Litoral na sua luta pela exigência de contratação de mais profissionais da classe nas Unidades de Saúde (US) do Pinhal Litoral, e que vêm reivindicando há cerca de dois meses, perante um Ministério da Saúde apostado na destruição do Serviço Nacional de Saúde.
Na concentração, que se realizou durante o dia da greve junto à sede da ARS centro, estiveram presentes cerca de 50 enfermeiros, que mostraram a sua determinação, gritando várias palavras de ordem reveladoras da sua profunda revolta.
De acordo com informações por nós recolhidas, a greve registou uma adesão de cerca de 90%.
Os enfermeiros que participaram na concentração receberam com entusiasmo a separata do Luta Popular, entretanto distribuída, discutindo as propostas aí presentes e concordando, naturalmente, que a única via para se alterar a situação é o derrube do governo de traição nacional Coelho/Portas.
Da reunião com o diretor da ARS centro, saiu apenas, e mais uma vez, a promessa de que iria entrar em contacto com o ministério da saúde, ou seja, nada. Trata-se apenas de mais um tempo de espera, num processo administrativo altamente burocrático, mantendo por tempo indefinido a situação de exploração e sofrimento de trabalhadores e doentes.
Conscientes da justeza da sua luta, estes enfermeiros não se deixam intimidar pelas provocações do Ministro da Saúde e respondem-lhe à letra : está já marcada uma greve para Setembro, se a situação se mantiver.
Foi ainda abordada a questão da necessidade da realização de uma greve geral nacional, tendo sido referido pelo dirigente sindical presente, José Carlos Martins, que já tinham recebido a proposta da linha sindical Luta- Unidade- Vitória, para uma Greve Geral Nacional, de 48 Horas, pelo derrube do governo, " Sendo que também é uma proposta que estão a estudar, o juntarem-se ao PCTP / MRPP, nessa greve nacional de 48 horas."
J, I