PAÍS
Cuidado com a Estrada das Carreiras
Publicado em 02.02.2015
A Estrada Regional n.º 203, mais conhecida por Estrada das Carreiras, é uma via de comunicação da maior importância nas ligações rodoviárias entre a Camacha (Estrada Regional n.º 102) e o Poiso (Estrada Regional n.º 103), ou, dito de outra maneira, uma importante via de comunicação entre o noroeste do concelho de Santa Cruz e o nordeste do concelho do Funchal.
A Estrada das Carreiras foi retirada da alçada da secretaria regional do equipamento social e submetida à alçada da vice-presidência do governo, quando Alberto João Jardim resolveu engordar o pelouro político e administrativo do seu delfim João Cunha e Silva.
Ora, João Cunha e Silva revelou-se um taralhouco político totalmente incompetente, que vai ficar na história dos cretinos madeirenses como aquele vice-rei do arquipélago que entupiu cinco milhões de euros na marina do Lugar de Baixo, que deu cabo das melhores ondas de surf do mundo no Jardim do Mar, e que inventou as falhadas sociedades de desenvolvimento regional, grandemente responsáveis pela dívida orçamental pública não autorizada de 1,2 mil milhões de euros, dívida que levou a Madeira à bancarrota financeira e à situação de desemprego, austeridade e miséria em que se afundou a nossa Região Autónoma e em que morrem de fome os madeirenses cada vez mais pobres.
Pois é: deve-se à parelha de bestas que esteve à frente da Quinta Vigia nos últimos seis anos (Alberto João e o Cunha e Silva) o estado em que se encontra hoje a estrada ou caminho das Carreiras, a estrada Regional n.º 203.
O nosso conselho é que não passem mais por ela, porque é extremamente perigosa: está cheia de buracos, alguns do tamanho de crateras, perdeu o asfalto em troços essenciais, ficou com curvas seccionadas onde pura e simplesmente deixou de haver estrada.
O Alberto João e o Cunha e Silva foram-se embora e deixaram este e outros cancros para os madeirenses curarem.
Para além de um pavimento que está totalmente impraticável, a Estrada das Carreiras decuplica a sua perigosidade à noite e durante os períodos de chuva e de nevoeiro, que naqueles sítios são extremamente frequentes. E, o que é pior, os buracos, crateras e ausência de piso não estão sequer assinalados.
Circular naquela estrada é correr riscos de vida e de morte inaceitáveis. Quem puder, deve evitar aquela coisa que, em boa verdade, nem estrada se poderá chamar.
O pior, todavia, são as centenas e centenas de pessoas que vivem em locais cujo único acesso se faz pela Estrada Regional n.º 203, e que têm de utilizá-la todos os dias para ida e volta do trabalho.
Agora que Alberto João e Cunha e Silva estão em fuga, é preciso que a secretaria regional do equipamento social mande imediatamente reparar a Estrada das Carreiras, ou peça ao Estado-Maior do Exército na Madeira que use a maquinaria militar para restituir a estrada às famílias que diariamente se vêem obrigadas a servir-se dela.
Abaixo a canalha jardinista!
Comité Regional da Madeira do PCTP/MRPP