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9 de Maio de 2024

Nota à Imprensa

PCTP/MRPP informa a sua posição sobre o Serviço Militar Obrigatório no momento presente

Lisboa, 29/04/2024

O Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP) considera, e sempre considerou, que a defesa do país compete a todos os cidadãos e não a um grupo de mercenários mesmo que este se designe por Forças Armadas Portuguesas pelo que propugna a prestação, por todos os cidadãos, de Serviço Militar durante um dado período de tempo a definir que lhes permita aprender as perícias militares para, em caso de ataque ao nosso país ou o seu bem-estar se torne impossível, se mobilizem rapidamente para, consoante o caso, repelir esse ataque ou instaurar o bem-estar popular.

Sobre o mesmo tema, o PCTP/MRPP reafirma hoje o que o camarada Arnaldo Matos referia já em 2016:

As Forças Armadas, de portuguesas, só têm o nome. As Forças Armadas ditas portuguesas são hoje um grupo de mercenários, lacaios do imperialismo americano, francês e alemão.

Todas estas tropas mercenárias deviam recolher a Penates, para serem imediatamente desmobilizadas.

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Levantemo-nos contra o genocídio do povo palestiniano!
Nenhum apoio a Israel!

O genocídio brutal que Israel, com o especial apoio dos Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia, incluindo, portanto, Portugal, está a cometer contra o povo da Palestina desencadeou o alerta e a revolta, nos últimos dias, num grito que ecoa nas manifestações de apoio à Palestina, um pouco por todo o lado, mas com destaque para as que têm tido lugar nos Estados Unidos da América, Reino Unido, França, Holanda, cujos governos, respondendo à “ordem” de Netanyhau no dia 24 de Abril, quando disse que “As manifestações deveriam ser travadas e claramente condenadas.…” executaram, efectivamente, detenções de centenas de manifestantes, tentando encontrar formas de os criminalizar.

A hipocrisia dos governos apoiantes de Israel não tem limites, mas atingiu um ponto tal que se torna cada vez mais difícil manter o seu discurso ambíguo justificativo da intervenção de Israel ao mesmo tempo que se apoia o genocídio deste povo com o envio e venda de armas. Tudo se reduz a relações de poder e de dinheiro! É isto o capitalismo!

As chamadas organizações humanitárias e dos direitos humanos, numa situação inaudita como esta, não têm qualquer eficácia como podemos comprovar com demasiada frequência...

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Protesto Pró-Palestina Cresce Exponencionalmente entre os Estudantes
nos Países Apoiantes do Regime Sionista e Alastra aos Sindicatos

Milhares de estudantes têm sido detidos e violentados nas universidades de Colúmbia, em Nova Iorque, da Califórnia em Los Angeles (UCLA), e um pouco por todos os EUA por parte das polícias locais. Os sectores mais extremistas da burguesia pró-sionista têm mesmo apelado à intervenção da Guarda Nacional (guarda do exército ianque que constitui a “primeira linha da defesa”).

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A Revolta do 1º de Maio em Paris

As manifestações do 1º de Maio em Paris e em Istambul (Turquia) ficaram marcadas pela violência policial. Em Paris houve 45 pessoas detidas e em Istambul, cerca de 200.

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Opinião

Sinaga - Somos Contra a Privatização e Explicamos Porquê!

Sinaga
Somos Contra a Privatização e Explicamos Porquê!

Sob a chantagem do encerramento da fábrica, com o consequente despedimento dos trabalhadores e a venda dos terrenos aos privados, tudo isto com a colaboração dos dirigentes sindicais social-fascistas do PCP, o governo regional de Vasco Cordeiro procura constranger a opinião pública e os trabalhadores da fábrica a aceitarem a privatização da empresa e dos seus terrenos aos capitalistas como um mal menor.

Ou aceitam a privatização ou fechamos a fábrica?

Ora, entre aceitar a privatização ou encerrar a fábrica não há nenhuma diferença substancial. Com efeito, a privatização da empresa ou o desmantelamento da fábrica e venda dos terrenos para a especulação imobiliária conduzem à mesma situação final: o fim da empresa e a especulação dos terrenos.

O raciocínio dos dirigentes social-fascistas dos sindicatos está totalmente errado, quando partem do princípio de que, se o governo suportar os prejuízos actuais da fábrica e a oferecer de mão-beijada aos capitalistas, que a fábrica e os postos de trabalho se salvarão. Para tal seria necessário que o governo continuasse a pagar, todos os anos, todos os prejuízos futuros da fábrica de produção de açúcar de beterraba.

O que é preciso saber é quais são as razões por que uma fábrica nacionalizada (no caso, regionalizada) acumulou prejuízos gigantescos sob a gestão da canalha social-democrata e socialista do governo de Vasco Cordeiro.

A nacionalização (regionalização) da fábrica deve permanecer; deve ser expulsa a administração dos rapazes socialistas e social-democratas sob direcção de Rui Maciel, Paulo Neves e outros, e toda a gestão da empresa deve ser sujeita ao controlo operário de uma Comissão de Trabalhadores, eleita especialmente para esse efeito.

Com certeza que a Sinaga, administrada por operários, não dará nunca os prejuízos que acumulou sob a direcção crapulosa de boys como os do PS e do PSD.

Os social-fascistas que estão à frente dos sindicatos açorianos deviam ter a inteligência suficiente para compreender que se o governo de Vasco Cordeiro pagar os prejuízos das gestões socialistas e social-democratas da Sinaga, então não haverá razão nenhuma para não pagar os prejuízos que poderiam advir de uma administração operária, sendo certa a fatia que a administração dos operários tomaria aos ordenados fabulosos dos gestores do PS e do PSD, encaminhado a fábrica para uma produção lucrativa e não acumulativa de prejuízos.

Ao Povo Trabalhador dos Açores não interessa o encerramento da fábrica nem interessa a entrega da Sinaga a privados, tal como aos operários e demais trabalhadores e trabalhadoras da fábrica não convêm o encerramento ou a privatização da unidade industrial. O que aos operários e trabalhadores da fábrica e ao Povo dos Açores interessa é impedir que o governo regional concretize a grande burla: 80 a 85% de financiamento a fundo perdido para um privado ficar com os activos da região.

O apoio do dirigente sindical do PCP/CGTP, Victor Silva, à política do governo e o desespero com que se bate por arrastar consigo os operários a aceitar a criminosa pretensão de Vasco Cordeiro é uma traição aos trabalhadores da Sinaga e ao Povo Trabalhador açoriano.

O que o presidente, o vice-presidente e o secretário regional e os demais membros do governo se propõem efectuar é um outro autêntico roubo a quem aqui trabalha e produz!

Para a Região Autónoma dos Açores ser efectivamente autónoma, a continuidade da laboração da Sinaga e o apoio à produção de beterraba sacarina por forma a abater a importação de açúcar e contribuir para o equilíbrio da balança comercial da Região são fundamentais. Na fábrica nacionalizada, a administração nunca poderá auferir vencimentos superiores aos do salário médio dos operários e devem ser eliminadas todas as regalias especiais. E há também que projectar desde já a nova fábrica, a ser construída com a maior brevidade.

20.01.17

O Comité do PCTP/MRPP na Ilha de São Miguel

 

 

 

 

 


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