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PAÍS

Novo rumo só o do derrube deste governo e a formação de um governo democrático patriótico!

A prática comum da actual direcção do PS tem sido a da fuga sistemática à crítica ao último governo liderado pelo PS e encabeçado por Sócrates e a fuga de Seguro e seus pares à referência do que fariam relativamente às medidas terroristas e fascistas que o actual governo tem imposto, caso o povo português lhes viesse a conferir o poder de novo.

O exercício desta política de fuga, associada a uma inócua oposição, com o abandono cada vez mais evidente da reclamação do derrube do governo Coelho/Portas, a par dos tiques ditatoriais cada vez mais evidentes do novo imperador de Lisboa, António Costa, na gestão da Câmara Municipal de Lisboa, serão as razões imediatas para que recentes sondagens, pela primeira vez desde que o governo de Coelho e Portas, tutelado por Cavaco, chegou ao poder, evidenciarem uma tendência de voto que coloca o PS atrás do resultado combinado da actual maioria parlamentar de PSD/CDS para as eleições europeias de Maio próximo.

No contexto da iniciativa Novo Rumo soaram a rebate todas as campainhas de alarme no interior do PS. Aparentemente, todas as tendências se mostram dispostas a unir-se e, mais do que isso, a contribuir para que se forme entre os trabalhadores, o povo, os democratas e patriotas, uma opinião mais favorável a que a alternativa ao actual governo é o PS.

Face às denúncias de que tem sido alvo este seu enterrar da cabeça na areia relativamente ao que Sócrates e o seu governo conduziram o país, criando as condições para um dos mais poderosos ataques da contra-revolução contra o povo e quem trabalha, este fim-de-semana, no âmbito da Conferência Um  Novo Rumo para Portugal , Seguro no que foi secundado por outros elementos do PS - começou a ensaiar uma pífia mea culpa em relação ao mandato de Sócrates sem, no entanto, sistematizar o que de crítico houve na política que conduziu contra um povo cujos interesses sistematicamente atacou e que decidiu, em boa hora, correr com ele do poder.

Bem pode Seguro criticar a gestão e as promessas feitas pelos últimos quatro governos onde, claro está, se inclui o protagonizado pelo seu companheiro de partido, José Sócrates. É que, em boa verdade, o que o povo, os democratas e patriotas exigem de quem se diz opor às políticas terroristas e fascistas do governo de Coelho e Portas, caucionadas por Cavaco, é que assegurem que, caso venham a merecer de novo o seu voto:

• Revogam todas as medidas anti-populares, terroristas e fascistas, que o programa de genocídio fiscal do actual governo Coelho/Portas, caucionado por Cavaco impuseram aos trabalhadores e ao povo português, mormente os que facilitaram e embarateceram os despedimentos, aumentaram a carga horária, impuseram o roubo de salários e do trabalho, promovem a precariedade e a emigração de jovens quadros;

  • Devolvem aos trabalhadores e ao povo todas as verbas e benefícios sociais que,  merecê da aplicação dessas medidas, entretanto lhes foram roubadas pelo actual governo;
  • Anulam e revogam todos os contratos que levaram à privatização de activos e empresas públicas, vendidas por este governo a preços de saldo, e que são instrumentos essenciais para a definição de uma estratégia económica independente e soberana, ao serviço do povo e dos seus interesses;
  • Persistindo na sua visão de que deve haver lugar a uma “renegociação” da dívida, defendendo que o mal não está no projecto de uma Europa unida, mas sim na forma como os actuais líderes estão a conduzir os destinos da mesma, devem esclarecer o povo e quem trabalha de como o pretendem fazer e quem pagará – e como – a parte legítima de uma dívida ilegítima, ilegal e odiosa que serve de instrumento de dominação de um país ou grupo de países sobre outros;
  • Deve esclarecer se, ao contrário das anteriores direcções que passaram pelo PS, a actual está disposta a aceitar o desafio democrático de sujeitar a referendo a permanência de Portugal na União Europeia, bem como todos os tratados que vincularam o país ao euro, ao Tratado Orçamental e outros instrumentos que lhe retiraram a autonomia fiscal, orçamental e cambial a favor dos grandes grupos financeiros, bancários e industriais, mormente os alemães.

O facto de Seguro e a actual direcção do PS nunca terem mostrado intenção de se comprometer com os pontos acima referidos, provoca fundadas dúvidas para não dizer certezas junto dos trabalhadores, do povo, de todos os democratas e patriotas, de que a actual direcção do PS possa levar este partido a qualquer alternativa de ruptura clara e inequívoca com o actual governo de traição nacional, e a abraçar um (novo) rumo bem preciso do seu derrube e a constituição de um governo democrático patriótico.


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