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PAÍS

Inquilinos do Estado em Guimarães gritam Não Pagamos!

2014-01-24-manif 01No passado mês de Maio de 2013 foi entregue no parlamento uma petição com 4585 assinaturas, reunidas em pouco mais de três dias, no sentido de ser discutida e revogada a medida do aumento terrorista das rendas pelo senhorio estadual IHRU, rendas que chegam a 6000 por cento de agravamento, exigindo-se a revisão do regime de renda apoiada e a suspensão da actualização das rendas.

Ontem, cerca de 200 moradores dos bairros de Nossa Senhora da Conceição, Atouguia, Feijoeira, S. Gonçalo e Gondar, na cidade de Guimarães, vieram até à assembleia da república, por ocasião da discussão dessa petição, manifestar-se contra este aumento que afecta milhares de habitantes de bairros sociais. Foram exibidos cartazes com as palavras de ordem “não pagamos”, “isto não é um aumento, é um roubo”, sendo que Cristas e Passos Coelho foram também expressivamente visados nos cartazes, mostrando a determinação dos moradores em não aceitar sem luta estes aumentos que constituem um verdadeiro assalto a quem já é esbulhado dos seus salários e pensões..

2014-01-24-manif 03Enquanto alguns dos moradores ficavam junto às escadarias de S. Bento, outro grupo, em número razoável, assistiram nas galerias à discussão de projectos de lei e propostas de recomendação da suspensão da lei de renda apoiada e rendas sociais, apresentados pelos partidos de oposição que pediam a suspensão da lei actual, incluindo a suspensão dos actuais aumentos, até que se proceda a uma reavaliação do actual regime. Como era expectável, os grupos parlamentares da coligação fascista no poder chumbaram a pretensão do povo de Guimarães contrapondo provocatoriamente uma recomendação ao governo para que se proceda à revisão do regime de renda apoiada, sabendo-se que será a terceira vez que esta manobra é reeditada.

2014-01-24-manif 05Esta situação veio demonstrar aos moradores e inquilinos que nada se pode esperar desta maioria que continua a querer impor um plano terrorista de despejos, com esta lei dita de renda apoiada e a lei de arrendamento urbano. À saída do parlamento era esta a constatação dos moradores revoltados, mas conscientes de que esta luta não termina aqui, estando dispostos a continuar sem desfalecimentos este combate sem tréguas. Também ficou demonstrado que, enquanto existir este governo de traição nacional sustentado pela actual coligação maioritária no parlamento, todas as iniciativas vindas da oposição que tentem travar as medidas fascistas do governo, serão continuamente recusadas. Se ainda persistiam ilusões entre alguns dos moradores, elas terminaram aqui. 

A luta contra estas leis celeradas só poderá sair vitoriosa quando este governo for derrubado, situação reconhecida pela maioria dos moradores presentes na concentração. E, como sempre defendemos, este combate só será conseguido plenamente com a constituição, em alternativa, de um governo ao serviço dos moradores e dos inquilinos pobres, um governo democrático patriótico.


Inquilinos do Estado em luta contra o pior senhorio do país

 

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