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PAÍS

A repressão fascista da polícia de choque faz dezenas de feridos entre grevistas que se concentraram em S. Bento - Militantes do Partido entre o alvo da brutalidade policial

2012-11-14-repressao em s bento 01A violência policial desencadeada hoje no país a mando do ministro do Interior Macedo sobre os trabalhadores em greve e os manifestantes que desfilaram em Lisboa do Rossio para S. Bento e aqui exprimiram o seu firme propósito de correr com este governo de traição nacional, foi uma actuação inteiramente fascista e provocatória, simultaneamente reveladora do desespero de uma clique que de há muito perdeu qualquer legitimidade para continuar no poder.

A par da provocação do Presidente da República que cuspiu nos milhões de trabalhadores grevistas e dos milhares de desempregados e famintos do país, chamando-lhes chulos, o governo PSD/CDS desencadeou uma série de acções intimidatórias e repressivas sobre os comités de greve, tendo o ministro do interior enviado para as portas de algumas fábricas brigadas de pides para filmar os trabalhadores daqueles comités, para além de forças policiais que, nalguns casos, agrediram e prenderam os trabalhadores em greve.

Mas foi ao final da tarde, quando milhares de trabalhadores, desempregados, reformados e jovens estudantes sem perspectivas de futuro digno se manifestavam em S. Bento que a polícia de choque, usando da serenidade recomendada pelo ministro do interior Macedo, investiu de forma selvática e brutal sobre os manifestantes, muitos deles mulheres e homens de idade, sem qualquer possibilidade de escapar à fúria da policia de choque do ministro Macedo, prosseguindo depois uma perseguição impiedosa rua a rua aos manifestantes que haviam sido antes filmados por bufos a soldo do ministro do interior, e disparando balas de borracha.

Foi às dezenas de elementos do povo e activistas políticos vítimas da brutalidade policial (entre os quais alguns militantes do PCTP) que o mesmo ministro, a exemplo dos seus colegas do tempo da ditadura fascista, chamou de profissionais da provocação a soldo de uma conspiração internacional.

Como é evidente, não há maior violência do que aquela que o governo usa quando despede milhares de trabalhadores, quando lança na miséria milhares de desempregados a quem retira o subsídio de desemprego, quando espalha a fome em milhões de lares, quando rouba o salário e o trabalho a quem já é sobre-explorado, quando força à emigração milhares de jovens, tudo para encher os bolsos aos banqueiros donos da dívida.

E é a esta violência que a classe operária e os trabalhadores têm toda a legitimidade de responder com uma intensidade cada vez maior até correrem com este governo de traição nacional.

Os crimes dos fascistas actuais a mando do governo PSD/CDS não passarão!


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