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PAÍS

Terrorismo Policial nas Ruas
Publicado em 18.05.2015 

Ontem, Domingo, dia 17 de Maio, os esbirros da polícia fascista herdada de Salazar e Caetano, agora ao serviço do governo de traição nacional Coelho/Portas, voltaram a sair à rua para espalhar o medo e o terror.

Em Guimarães, nas imediações do Estádio D. Afonso Henriques, após o encontro que opôs o Vitória Sport Clube ao Sport Lisboa e Benfica, como aliás tem sido denunciado pelo Luta Popular Online, voltaram-se a viver as já condenavelmente repetidas cenas de violência da polícia de Braga. Um bandido graduado – comandante da Esquadra de Investigação Criminal da PSP de Guimarães - chamado Luís Filipe Silva, agrediu barbaramente à bastonada o cidadão adepto do Benfica José Magalhães de 43 anos, na presença dos seus dois filhos menores que, estarrecidos, assistiram à cobarde agressão do pai. Entretanto, o avô das crianças, pai de José Magalhães, foi também ali esmurrado pelo mesmo esbirro comandante.

Já quanto à brutal intervenção policial no centro de Lisboa, no decurso da concentração dos adeptos do Sport Lisboa e Benfica, a direcção deste clube emitiu um comunicado onde refere que quanto às forças de segurança, há imagens que devem merecer a atenção e a abertura de inquérito por parte do Ministério da Administração Interna.

Com efeito, para além de disparos e bastonadas e num comportamento completamente pidesco, os agentes da PSP interpelavam os cidadãos que saíam do Marquês de Pombal, após os festejos, com a pergunta “o que é que estás aqui a fazer?”, após a carga policial naquela praça.

Os esbirros da PSP adoptaram ainda uma conduta em tudo idêntica à que já tinham tido em 28 de Março passado no bairro da Cova do Moura, quando provocatoriamente se dirigiam-se às pessoas insultando-as com linguagem obscena, própria de uma polícia fascista.

Acresce ainda que se verificou também uma carga das bestas do corpo de intervenção da PSP, que carregaram à bastonada e disparando balas de borracha, junto ao Estádio José de Alvalade, depois do final do jogo que opôs o Sporting Clube Portugal ao Sporting Clube de Braga, sobre os poucos adeptos que ainda se encontravam nas imediações do estádio. Resultado disto: um adepto afecto ao Sporting Clube de Portugal. acabou por ser baleado. O nosso jornal salienta ainda o facto de os agentes, antes de abandonarem o local, terem recolhido as provas do crime, levando consigo os cartuchos das balas que haviam disparado sobre cidadãos que ali se achavam pacificamente. Os esbirros justificaram estas agressões com prevenir acções de vandalismo (!!!).
A claque Directivo XXI veio já a público repudiar o que considera ser uma vergonha o que se passou ontem depois do jogo com o Sporting Clube Braga.

É fácil pôr cobro às provocações e desmandos da polícia neste tipo de eventos, para isso basta que os dirigentes desportivos rejeitem a presença da PSP nos estádios portugueses e apelem ao sentido de responsabilidade dos cidadãos para manter a ordem nesses recintos, como acontece já em muitos países da Europa.

Lembramos ainda que a polícia não é nem nunca foi um factor de ordem civilizacional, mas um factor de desordem e de barbárie.

Desta vez, as televisões transmitiram em directo muitas das acções terroristas da polícia, ficando assim à vista de todos os comportamentos dos seus agentes. O mesmo não aconteceu com o operário Nuno Pires, assassinado em Setúbal por dois esbirros desta mesma polícia, assassínio que não passará impune.

Por isso, o PCTP/MRPP exige a imediata demissão da ministra da Administração Interna, do Director Nacional da PSP, e a expulsão do energúmeno comandante Luís Filipe Silva, bem como o julgamento em processo-crime de todos os agentes que participaram nas agressões vividas no dia de ontem, e consequente condenação exemplar.

Rua com a PSP dos espectáculos desportivos!

 





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