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Partido

Viva o 18 de Setembro!
54.º Aniversário da Fundação do PCTP/MRPP

 54 anos de Luta Dura e Prolongada pela
Construção de um Partido Comunista Operário

O Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado (MRPP) é a organização embrionária do futuro Partido Revolucionário do Proletariado Português. Rege-se na sua linha política e nos seus métodos de organização pelos princípios do marxismo-leninismo e pela experiência histórica da luta proletária nacional e internacional contra o capitalismo e o imperialismo, contra o oportunismo e o revisionismo, pela construção do socialismo. O seu objectivo estratégico é conduzir a classe operária na conquista do poder pela Revolução Socialista, através da etapa da Revolução Popular.

Mas, para que tal condução seja possível e vitoriosa, põe-se-lhes como necessidade táctica central e primeira o reagrupamento e organização dos trabalhadores comunistas e de todos os marxistas-leninistas num verdadeiro e novo Partido Revolucionário do Proletariado. (Reorganizar o Partido Revolucionário do Proletariado, 2020, 7)


Passados 54 anos de luta, os objectivos estratégicos e tácticos definidos pelo MRPP mantêm-se, apesar das transformações sociais ocorridas ao longo destes 54 anos, em que as contradições do capitalismo se aprofundaram de tal modo que estamos em vésperas de uma terceira guerra Mundial, a única saída encontrada pelos vários imperialismos para as resolver, uns com o objectivo de se manterem hegemónicos, outros tentando alcançar a hegemonia.

Mas, tal como referem Marx e Engels, no Manifesto do Partido Comunista, “Um espectro ronda a Europa (nós acrescentamos o Mundo): o espectro do Comunismo. (…) Que Partido da oposição não foi acusado de comunista pelos seus adversários no poder? Que partido da oposição, por sua vez, não lançou, tanto aos representantes mais avançados da oposição como os seus inimigos reaccionários, o epíteto infame de comunista?" (Marx e Engels, Manifesto do Partido Comunista)

Não é isto verdade, nos dias de hoje? Lembremos, a título de exemplo, como as potências imperialistas ocidentais tentaram associar Putin ao comunismo e como, da mesma forma, Trump tenta assustar algumas faixas do povo americano, recorrendo a este argumento.

O ataque ao comunismo feito desta forma básica e primitiva, só representa o medo da inevitabilidade da morte do capitalismo, que tem os dias contados, independentemente das reconfigurações que faça.

Com a queda do muro de Berlim e a desagregação da União Soviética, os teóricos do capitalismo proclamaram o fim do comunismo, como se alguma vez o modo de produção comunista tivesse sido instaurado em algum país! Decretaram o “Fim da História” apoiados pela acção dos partidos revisionistas e reformistas, que associados aos sindicatos, concordam (e é assim que conduzem e traem os trabalhadores) que a contestação política, a ter lugar no capitalismo, não pode pôr em causa o sistema económico, não pode abolir a propriedade privada, nem a posse dos meios de produção e muito menos o trabalho assalariado.

O PCTP/MRPP que tem sido alvo dos maiores ataque – os mais insidiosos partiram do seu interior – com vista à sua destruição, ataques que se acentuaram com o desaparecimento do camarada Arnaldo Matos, e que visam colocá-lo na prateleira da História, continua a apresentar-se como um partido marxista, apesar de considerar, tal como defende Arnaldo Matos, que TUDO TEM DE SER DE NOVO POSTO EM EQUAÇÃO.

E é nesse pressuposto que propõe que a celebração do 54.º ano da fundação do Partido se faça com um debate sobre as experiências das revoluções socialistas e qual a causa do seu fracasso. Por que razão, na sequência das mesmas não se implantou o socialismo?

Todas estas questões são levantadas nas “Teses da Urgeiriça”, documento em discussão no próximo dia 22 de Setembro, às quinze horas e trinta, no Palácio Baldaia, em Lisboa.

pctpmrpp

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