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Honra ao camarada ALEXANDRINO DE SOUSA!
O povo nunca o esquecerá! A sua memória perdura!

Hoje, 9 de Outubro de 2023, prefaz 48 anos sobre o vil e traiçoeiro assassinato do heróico camarada Alexandrino de Sousa, então militante da Federação dos Estudantes Marxistas-Leninistas e por decisão do Comité Executivo do Comité Central reunido em 4 de Outubro de 1976, militante do MRPP desde a data do seu recrutamento para aquela organização comunista da juventude estudantil. Esta data nunca poderá ficar esquecida na memória de todos que ousam lutar, ousam vencer.

"Há certos dias do ano que têm para o povo um significado especial. São aqueles que marcam na história as suas vitórias e aquelas datas que celebram essas vitórias ou a recordação das lutas aguerridas em que os oprimidos, ainda que temporariamente derrotados, anteviram um mundo novo onde desfrutariam de uma felicidade construída com as medidas da sua humilhação e revolta actuais. É assim com o 18 de Março, dia da Comuna, com a Grande Revolução Socialista de Outubro e, à escala do nosso país, com o 12 de Outubro, dia do assassinato do nosso querido camarada Ribeiro Santos".

Tais algumas das palavras que o último manuscrito do camarada Alexandrino de Sousa contém - difícil seria encontrar outras que exprimissem, de maneira tão viva e profunda, o pensar e o sentir dos comunistas, da classe operária e do povo perante o assassinato do heróico camarada Ribeiro Santos. Quando escrevia aquele comunicado comemorativo do 12 de Outubro, e tal aconteceu pouco antes da sua morte, o camarada Alexandrino de Sousa não podia conhecer que ele se aplicaria também, e em todo o seu significado, ao seu próprio exemplo de inesquecível e sublime sacrifício."

Citando parte de um comunicado da FEM-L no dia 8 de Outubro de 1976

Dou também a palavra a um poeta, um camarada, também ele já desaparecido, Orlando Alves, também um dia especial para recordar a sua memória, meu camarada e amigo que ousou lutar até ao fim dos seus dias. Eis as suas palavras em honra de Alexandrino de Sousa

incólume

não pode passar incólume a dor
sentida ou pressentida inerte
entre fragas frias e limalha quente.
não pode passar o dia sem ranger o dente
essa flor surpresa.
flor interior
suspensa
violada.
flor sangrada
flor lume
flor única
incólume no tempo.

Do opúsculo 'vestígios dos últimos crimes', (poemas em "caixa baixa")

pctpmrpp

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