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Partido

A Crítica e o Discurso de Caceteiro

Alguns camaradas leram apressadamente um trecho da intervenção de Mao-Tsé-Tung, na conferência nacional do Partido Comunista da China de Março de 1955, que transcrevo. E vai de fazer discurso de peixeira, de carroceiro, de caceteiro. Críticas à política, népia. Marram às cegas, quando o PCTP/MRPP tanto precisa de crítica, e forte! Mas crítica política, debate e discussão política!

“A crítica deve ser incisiva. Não acho que as críticas feitas por alguns camaradas nesta conferência tenham sido muito incisivas, parecem ter tido medo de ofender os outros. Se não se for suficientemente incisivo, se a ferroada não atingir o objectivo, aquele que é criticado não sentirá qualquer dor e não tomará cuidado. Apontem pelo nome a pessoa e o departamento visados. Se alguém fizer um mau trabalho, eu não tenho que ficar satisfeito; e se por isso se ofender, pois que ofenda. O medo de ofender os outros não é senão o medo de perder votos e de criar atritos nas relações de trabalho. Será que fico sem a minha tigela de arroz se não votarem em mim? É claro que não. É evidente que se disserem o que pensam e puserem, sem rodeios, as cartas na mesa, ser-vos-á mais fácil avançar com os outros. Não encolham os cornos. Porque é que o boi tem dois cornos? É para lutar, para defender-se e atacar. Muitas vezes pergunto aos camaradas se eles têm “cornos” na cabeça. Camaradas, apalpem e vejam se têm ou não. Noto que alguns camaradas têm cornos, que alguns têm-nos mas não muito aguçados e que outros de todo em todo não os têm. Na minha opinião, é melhor tê-los porque isso está de acordo com o Marxismo. A crítica e auto-crítica é um dos princípios do Marxismo”.

26Fev2023

AC

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