Partido
- Publicado em 16.01.2021
Resolução para a reorganização da juventude revolucionária
Segundo o passado do MRPP (Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado) e mais tarde Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses podemos ver que a juventude desempenhou um papel decisivo e determinante na construção e consolidação do Partido do Proletariado e na divulgação, estudo e aplicação da ideologia marxista, e dos contributos teóricos, práticos e tácticos de Vladimir Lenine, José Estaline e Mao Tsé-Tung. A avidez de lutar pela constituição de um poderoso movimento de massas proletárias, assente na doutrina marxista e que entrava e continua a entrar num profundo antagonismo com o revisionismo e neo-revisionismo social-fascistas, e respectiva traição de outras organizações “marxistas”, só prova que a necessidade de se reorganizar a juventude revolucionária do nosso Partido, é algo tão urgente para a revolução, como a de um operário ler o Manifesto do Partido Comunista, brilhantemente redigido por Karl Marx e Friedrich Engels, e de ganhar consciência de classe.
Como Karl Marx e Friedrich Engels apresentaram no Manifesto do Comunista, “a história de todas as sociedades até hoje é a história da luta de classes”, e só com uma revolução armada e dirigida pelo proletariado revolucionário, se poderá por termo à escravatura assalariada, ou seja, a este modo de produção capitalista que se torna cada vez mais destrutivo e irreparável.
Para reorganizar a juventude revolucionária devemos reactivar a organização juvenil do nosso Partido, a começar por um artigo no Luta Popular: o jornal do nosso Partido e o seu órgão central. O artigo deve informar toda a juventude da reactivação desta organização, deve ser constituído um comité de trabalho mesmo que inicialmente não tenha tantos membros. Para a sua oficialização como célula do Partido, devem ser feitas algumas reuniões para a realização de um Congresso Refundador/Conferência, que sirva para divulgar os seus objetivos, aprovar os seus estatutos e o comité central.
Em resultado disso a organização deve ter um jornal, o inactivo “Guarda Vermelha”, que deve ser alterado o seu cabeçalho na zona onde está o rosto do camarada Mao Tsé-Tung por Karl Marx ou pelos camaradas mártires do Partido: Ribeiro dos Santos e Alexandrino de Sousa. Numa fase inicial o jornal deverá funcionar dentro do Luta Popular, ou seja, integrado na mesma página online até que se reúna os meios humanos, organizativos e financeiros para estar separado do Luta Popular, mas apenas como jornal.
A organização deve estabelecer relações de proximidade com jovens, tanto no campo estudantil como no campo do trabalho, de forma regular para que consiga passar a sua doutrina marxista e recrutar jovens deveras revolucionários e conscientes para as suas fileiras. A Federação deve editar pequenos textos de Marx, textos iniciais de Marx.
19 de Setembro de 2020
Dar Voz a Quem Não Tem Voz
Oeste
Um exemplo de liquidação do SNS
Recebemos de um nosso leitor a carta que expressa a preocupação quanto ao previsível encerramento do hospital de Torres Vedras e que, abaixo, transcrevemos na íntegra
Exmos Srs,
Meu nome é Patrick Francisco, tenho 46 anos, e sou residente em Torres Vedras.
Tomei a liberdade de deixar aqui uma reflexão sobre uma questão fundamental para os cuidados de saúde na Região Oeste de Portugal.
Um dos temas que tem suscitado grande preocupação entre os torrienses e em toda a Região Oeste, está relacionado com o acesso aos serviços hospitalares. Até agora, a Região Oeste tem sido servida por 3 Hospitais, nomeadamente em Torres Vedras, Caldas da Rainha e Peniche.