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Partido

Todos à Romagem, no próximo dia 12 de Outubro, às 10 Horas, no Cemitério da Ajuda!

RibeiroSantosAlexandrinoSousa

 
    A Luta Pelo Partido Comunista Operário
O Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado (MRPP) nasceu em 1970, forjado na luta de classes contra o fascismo, o colonialismo e o imperialismo, com o objectivo de fundar o verdadeiro Partido Comunista e nasce em luta contra as concepções revisionistas e reformistas e social-fascistas do P”C”P. É essa a sua matriz ideológica, política e organizativa.

O MRPP ergue-se e luta corajosa e abnegadamente por uma sociedade de iguais, contra toda a casta de oportunistas e traidores e toda a espécie de autoritarismo e repressão fá-lo com a força das convicções e com a certeza de que é esse o único caminho a seguir.

Foi assim, com essa força e coragem, que, a 12 de Outubro de 1972, o camarada José António Leitão Ribeiro Santos, durante a chamada primavera marcelista, numa reunião contra a repressão a decorrer no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (ISCEF) enfrentou, as forças fascistas, em defesa das suas justas ideias, que extravasavam a luta estudantil  de crítica a um ensino elitista, acrítico e classicista, opondo-se  a um regime, a um sistema, de exploração e  contra a guerra colonial.
O camarada Ribeiro Santos, membro do grupo de estudantes de Direito “Ousar Lutar, Ousar Vencer” dirigido pelo Partido, militante do MRPP, e com ficha na pide desde 1967, foi assassinado aos 26 anos pela Pide, após ter sido atraiçoado pelos bufos social-fascistas!
O camarada Ribeiro Santos foi um verdadeiro comunista que defenRibeiroSantosColagemComunicadosdeu com a própria vida a revolução. Mas, e sabemo-lo bem, o seu assassinato não foi em vão, desencadeando uma onda de revolta que antecipou a queda do regime.
Em honra de Ribeiro Santos e em vésperas de mais uma homenagem promovida pelo Partido, a 9 de Outubro de 1975, é assassinado pelos udpides a sangue frio, de forma consciente, como é próprio dos assassinos, o camarada Alexandrino de Sousa, intrépido militante da FEM-L (Federação de Estudantes Marxista-Leninista).
Muitos partidos gostariam de ter nas suas fileiras militantes como Ribeiro Santos e Alexandrino de Sousa, que nunca se venderam e sempre defenderam intransigentemente as suas ideias, no verdadeiro espírito de servir o Povo. E o Povo jamais os esquecerá!
Muitos querem apresentar-se como seus herdeiros, como seus continuadores, até aqueles que pululam entre o Partido e os outros partidos, ora cá ora lá ao mesmo tempo que se “queixam” de não os deixarem estar “no seu partido de sempre”!!! E os tempos que passaram no PS?
É  próprio dos cobardes, dos oportunistas e de todos os que não querendo perder a face, mas desejosos de irem à sua vida, ainda acham que podem ter uma saída pela esquerda, embora andem em correria louca a informar por toda a parte, desde Tribunal Constitucional até ao INE,  que já não integram o Partido, ao mesmo tempo que tentam difundir a ideia de que o Partido foi tomado por social-fascistas. É caso para perguntar: e, nessa situação eles foram embora? Entregaram o Partido a social-fascistas? É que ninguém foi expulso, até agora! Todos saíram pelo seu próprio pé! Neste caso, carregam uma grande responsabilidade: a de deixarem ao abandono o Partido!
Na verdade, já tiveram muito tempo, um ano, para dizerem claramente quais foram as propostas que apresentaram! Qual foi a luta concreta que travaram! Quais são efectivamente as divergências! Como disse o camarada Arnaldo Matos “ …não se deve ter medo de discutir, mas dentro do Partido, não fora do Partido. O que os senhores têm estado a fazer, alguns de vós, é liquidar o Partido.
Um camarada chateia-se e vai-se embora. Depois quem é que resolve o problema do Partido? Ninguém resolve. Se eu fizesse a mesma coisa, isto já tinha acabado, não sei há quanto tempo. E atenção, eu quando vim para aqui, quando pus aqueles gajos a andar, ou seja, quando escrevi aquele artigo a responsabilizá-los pelo que estava a acontecer no Partido, a minha intenção era reunir o Congresso, discutir convosco as ideias, aprovar os documentos e passar a avançar, era essa a minha intenção.” “O que me preocupa, e deve preocupar-vos a vós, é a situação política da classe operária portuguesa: o desemprego, os cortes salariais, a emigração forçada, a pobreza, a exploração e, acima de tudo isto ainda, a preparação teórica e ideológica do proletariado revolucionário para derrotar a burguesia, o sistema capitalista e o imperialismo, o que pressupõe construir um partido comunista operário que seja o estado-maior proletário na condução da revolução.
E foi este o espírito que presidiu à realização do I Congresso Extraordinário realizado no dia 18 de Setembro.
A luta por um Partido Comunista Operário é uma luta constante, difícil, exigente e sujeita a ataques de toda a espécie. O nosso Partido nasceu e desenvolveu-se nessa luta, e dela retirou ensinamentos e ganhou experiência.
Ribeiro Santos e Alexandrino de Sousa foram dois militantes que souberam honrar o Partido. Saibamos nós honrá-los com o nosso comportamento e acção!
Todos à Romagem, no próximo dia 12 de Outubro, às 10 Horas, no Cemitério da Ajuda!

10Out2020

O Comité Central do PCTP/MRPP

pctpmrpp

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