Partido
- Publicado em 21.09.2020
Realizou-se, num clima de grande entusiasmo, coragem e alegria revolucionária, o I Congresso Extraordinário do PCTP/MRPP!
Apesar de todas as provocações, boicotes, traições, intrigas, tentativas de intimidação e, até, ameaças de agressão física, realizou-se, num clima de grande entusiasmo, coragem e alegria revolucionária o I Congresso Extraordinário do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP).
A Organização do Congresso, seguindo as indicações expressas pelo nosso querido e saudoso camarada Arnaldo Matos sobre a ampla democracia que deve existir no seio dos comunistas, criou as condições para que o debate tivesse sido muito amplo e dinâmico e as divergências que se manifestaram pudessem ser livremente expressas e discutidas entre os comunistas presentes.
Os delegados presentes representavam, em termos territoriais, a esmagadora maioria das regiões do país, sendo assinalável a presença de muitos jovens camaradas, entre os 20 e os 27 anos – tendo alguns dos quais reconhecido o nosso Partido como a única organização comunista existente no país muito recentemente –, com a classe operária a assegurar a maioria de presenças, os trabalhadores de serviços e as mulheres que, esperamos, estejam em maior número em próximos Congressos e eventos do Partido.
O clima de liberdade de expressão de opinião e de expressão de pontos de vista criado pela Mesa do Congresso previamente eleita pelos delegados presentes no Congresso, permitiu e facilitou um amplo e vivo debate sobre todos os documentos, quer os previamente apresentados – com uma semana de antecedência – pelo Comité Central aos delegados e suas organizações, quer sobre as várias Resoluções e Moções que alguns dos delegados presentes decidiram apresentar ao Congresso.
Essa dinâmica, transversal a todos os momentos do Congresso, permitiu a incorporação de novas contribuições que melhoraram significativamente os documentos apresentados a discussão e, sobretudo, reforçaram a unidade do Partido,expressa pela votação unânime de alguns desses documentos ou da sua aprovação por uma esmagadora maioria de votos expressos.
Nunca, na história recente do Partido, se havia assistido a uma reunião magna do Partido com, por um lado, tantos delegados a inscreverem-se para usarem da palavra e apresentarem propostas, como, por outro, novos militantes, demonstrando uma elevada consciência do que é o comunismo e de quais são as tarefas dos comunistas perante a iminência da Revolução Comunista Operária, nacional e mundial.
Foi neste ambiente revolucionário, comunista, que documentos de importância táctica e estratégica foram aprovados:
• O Relatório Político e de Organização do Comité Central
• As alterações propostas aos Estatutos
• O Plano de Acção Estratégica do Partido
• A Resolução sobre a Juventude
• A Resolução sobre a táctica quanto a cinco questões sociais
• A Resolução sobre o cabeçalho do Luta Popular.
Foi apresentada uma saudação da Linha Sindical do Partido, Luta–Unidade–Vitória, a exortar a reorganização do Partido para as lutas da classe operária e dos trabalhadores que se avizinham.
Quanto à Resolução sobre a participação dos comunistas em eleições burguesas que, tal como os outros documentos apresentados neste Congresso, mereceu um amplo, vivo e democrático debate, a reunião magna dos comunistas decidiu que o debate em seu torno deveria prosseguir nas diferentes organizações do Partido, que deveriam corporizar as sínteses dos pontos de vista que expressaram no Congresso – sobretudo em torno do seu Ponto 14 – para que o texto final expressasse a síntese dessa discussão.
Finalmente, foi num clima de grande entusiasmo, alegria e unidade revolucionárias que os Delegados votaram, por unanimidade, a proposta do Comité Central em reconduzir os camaradas que incorporavam este Órgão de Direcção do Partido e que estiveram presentes neste Congresso.
Ficou absolutamente claro que o reconduzido Comité Central terá como tarefas prioritárias prosseguir o trabalho e reorganização do Partido e consolidação da organização, assim como preparar o próximo Congresso do Partido. Foi esta determinação e propõsito demonstrados pelo Comité Central eleito que levou os delegados presentes a terem renovada confiança de que esta é a equipa que poderá consolidar o trabalho de refundação do Partido que iniciou e que poderá garantir um poderoso contributo para um futuro radioso da Revolução Comunista Operária em Portugal e no mundo.
20Set2020
Dar Voz a Quem Não Tem Voz
Oeste
Um exemplo de liquidação do SNS
Recebemos de um nosso leitor a carta que expressa a preocupação quanto ao previsível encerramento do hospital de Torres Vedras e que, abaixo, transcrevemos na íntegra
Exmos Srs,
Meu nome é Patrick Francisco, tenho 46 anos, e sou residente em Torres Vedras.
Tomei a liberdade de deixar aqui uma reflexão sobre uma questão fundamental para os cuidados de saúde na Região Oeste de Portugal.
Um dos temas que tem suscitado grande preocupação entre os torrienses e em toda a Região Oeste, está relacionado com o acesso aos serviços hospitalares. Até agora, a Região Oeste tem sido servida por 3 Hospitais, nomeadamente em Torres Vedras, Caldas da Rainha e Peniche.