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A democracia musculada do comissário Moedas para a UE


Liberdade e dinheiro sim...mas só para os amigos de Merkel e Juncker


Carlos Moedas foi Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro durante grande parte do governo de Passos e Portas, fruto de uma coligação entre a direita e a extrema direita, tutelado por Cavaco Silva.

Como prémio ao seu mais profundo e trauliteiro reaccionarismo, como prebenda ao facto de se ter apresentado como lídimo defensor da execução do “Memorando de Entendimento” que levou à ocupação de Portugal por uma tróica germano-imperialista que capturou a sua soberania e vendeu ao desbarato os seus activos mais importantes para satisfazer o pagamento de uma dívida que não foi contraída pelo povo, este energúmeno viu-lhe ser atribuída, por Jean Claude-Juncker, em Setembro de 2014, a pasta da Investigação, Ciência e Inovação, ficando o Comissário Moedas responsável pelo programa Horizonte 2020.

Este notório bajulador e vende-pátrias, que se vendeu pelas 30 moedas da traição ao directório da UE, contra os interesses da classe operária e do povo português, e contra a soberania de Portugal, veio agora – em coerência com o seu percurso fascitóide – revelar a sua mais profunda indignação pelo facto de a UE estar a subsidiar organizações e partidos “que têm como agenda destruir o próprio Parlamento Europeu”.

Ou seja, Moedas, tal como Marcelo e outros deslumbrados com as virtualidades da União Europeia , acham que deve ser vedado o direito à opinião e, mais do que isso, à participação, divulgação e proposta de programas e pontos de vista de todos aqueles que considerem que o euro e a UE funcionam como garrotes para economias mais frágeis como as de Portugal, criando condições para que se transformem em sub-colónias do imperialismo europeu, sobretudo do imperialismo germânico.

Daqui até à proibição da participação em qualquer acto eleitoral – nacional, regional ou autárquico – de formações partidárias e políticas inconvenientes para a unidade europeia que tanto incensam, vai um passo. Tanto mais facilitado, quando assistimos à total impunidade com que os órgãos de comunicação social, segundo critérios jornalísticos profundamente anti-democráticos, se arrogam o direito de excluir dos debates que organizam os partidos e candidatos que não estão com o sistema.

08ABR19                                                                      LJ

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