Partido

Uma corja vil e imbecil!

É ponto de há muito assente e aceite pelos marxistas que, apesar de um verdadeiro partido comunista poder e dever, em defesa da classe operária cujos interesses representa e cujas lutas deve dirigir, participar em eleições no âmbito da democracia burguesa que, no entanto, não se devem nutrir quaisquer ilusões acerca da impossibilidade de o porvir da classe operária poder ser cumprido sem ser através da revolução.

A luta eleitoral deve, assim, servir para o partido avaliar em que estadio está a consciência das massas e a aderência que elas manifestam em relação à revolução. Isto é, determinar se estão ou não reunidas as condições objectivas e subjectivas para que se realize essa revolução libertadora da condição de explorados a que estão sujeitos os operários e seus aliados.

Mas, a corja liquidacionista liderada pela dupla de traidores Conceição Franco/ Garcia Pereira, não tinha, objectivamente, este entendimento da estratégia e da táctica marxistas-leninistas. Por isso, sempre que ocorriam eleições – fossem elas legislativas, autárquicas, europeias ou outras – para a corja, que entretanto havia destruido por completo a actividade celular do partido, a primeira preocupação que manifestava não era a de saber qual o estádio dessa consciência, mas tão só se o número de votos tinha dado lugar a uma qualquer subvenção ou mordomia, graciosamente prestada pelo inimigo de classe que operários e comunistas combatem – a burguesia.

Em boa hora foi corrida do partido a pandilha! Porque não tinha nenhuma ideia política própria de como dirigir a revolução, porque mandou às urtigas a linha de massas defendida por Lenine e Mao.

Ainda assim, agora que se transformou em corja, continua a mandar "bitates", continua a não ter ideias! Como se pode inferir pelo deserto de ideias que habitam o seu blogue e o seu mural em redes sociais como o facebook. Quem for intelectualmente sério reconhecerá que desta corja só se podem esperar insultos, nervosismo, raiva e obcessão, mas nem uma linha programática ou o anúncio de uma acção política.

Ao contrário do que fazem os militantes comunistas que ficaram para lutar pela refundação do partido e a retoma da Linha Geral Revolucionária e que fazem questão de ir para o terreno, para junto das massas, lutar pela aplicação da Semana das 35 horas para todos os trabalhadores - do sector público e privado -, como o comprova a acção da 1ª Brigada Alexandrino de Sousa. Uma brigada comunista cuja acção está a ser tão vasta e a obter resultados tão positivos que já está para breve o surgimento de uma 2ª Brigada.

Militantes comunistas que estão, a par daquela luta no plano nacional, a bater-se pelo princípio fundador do marxismo, o internacionalismo proletário, propondo um vasto debate no seio do movimento comunista internacional, quando a mundialização da guerra imperialista exige cada vez mais que a classe operária e os trabalhadores de todo o mundo estejam politicamente preparados para transformar as guerras que vão resultar da agressão imperialista, em guerras civis revolucionárias.

O texto trazido à discussão pelo camarada Frederico e intitulado Garcia Pereira: O Perfil de um Canalha, diz muito da natureza e do carácter de um personagem que acusava camaradas doentes - alguns vieram a falecer na sequência dessas doenças - de provocar o divisionismo, ao lamentarem-se das suas doenças quando, fica agora a saber-se através da sua hipócrita e mentirosa autocrítica, côxa e oportunista, que, ele sim, utilizava argumentos divisionistas e mentirosos para se limpar dos erros e crimes que cometia!

Eu tenho toda a moral política para dizer o que digo. Ajudei este marmanjo no início da sua carreira - coisa de que não me arrependo - mas, arrogante como sempre foi, nunca me agradeceu - não que eu o quisesse - essa ajuda! Bem pelo contrário, quando precisei dos seus serviços profissionais, cobrou-se deles como se não houvesse amanhã!

14.07.2016

Luís Júdice