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PAÍS

Trabalhadores do Instituto da Segurança Social em Greve - Contra Despedimento Maciço pelo Governo de Traição Nacional
Publicado em 03.12.2014     Actualizado em: 04.12.2014
 

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Os trabalhadores do Instituto da Segurança Social, IP (ISS) entram em greve no dia 4 de Dezembro por um período de 24 horas. 

Esta greve tem como objectivo lutar contra o processo eufemisticamente designado de “requalificação” dos trabalhadores do Instituto de Segurança Social.

Com efeito, o governo, através do envio de 697 trabalhadores do ISS para esse Regime de Requalificação/Mobilidade Especial, mais não visa do que descaradamente realizar um autêntico e gigantesco despedimento colectivo, com o único objectivo de satisfazer os ditames da Tróica que diz ter saído do país.

Estes trabalhadores exercem funções necessárias de natureza pública e não, como o governo quer fazer crer, funções que vão ser extintas.

Ao fim e ao cabo, estamos mais uma vez perante a mais um golpe do governo de traição nacional Coelho/Portas para privatizar serviços.

Mesmo com a proximidade de eleições legislativas, os trabalhadores não podem dar um minuto de descanso a um governo destes até ao seu derrubamento e, simultaneamente, confrontar o PS de António Costa sobre o que irá fazer sobre, por agora, esta tentativa de despedimento, caso venha a ser governo.

Trabalhadores mostram Determinação na Luta!

2014-12-04-manif-01A greve iniciada, às 00,H00 horas de hoje, registou uma adesão na ordem dos 70% a 80% a nível nacional, número que, segundo declarações ao Luta Popular Online, do Secretário- geral do Sintap, José Abraão, superou as expectativas, tendo em conta a situação de grande instabilidade provocada pelo processo, em curso, de selecção de trabalhadores para requalificação.

No decorrer deste  processo foram convocados cerca de  900 assistentes  operacionais para serem seleccionados para a pseudo-requalificação de 526 (!),  salientando-se que entre os convocados estão deficientes que  se encontram numa situação de emprego protegido. Trata-se assim, para além do mais, de um processo cego, como referiu aquele dirigente sindical.

Perante a tentativa de despedimento e encerramento de serviços públicos, os trabalhadores não mostraram medo e responderam com determinação, registando-se, em vários locais, adesões entre os 90% e 100%: Porto (Miguel Bombarda) – 95% ; Maia – 100% ;Póvoa Varzim – 100% ;Paredes – 99% ; Vila Nova de Gaia (Acção Social) – 100% ;Vila Nova de Gaia – 95% ;Porto (Rua da Alegria) – 100% ; Centro Nacional de Pensões – 100% ; Porto (Centro Distrital) – 90% ; Porto – 100% ; Areosa – 100% ; Vila do Conde – 100% ; Setúbal – 78% ;; Leiria – 70%; Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos, Armamar, Vagos – 100%

Durante esta luta decorreu uma concentração, no início da tarde, junto ao Ministério da Segurança Social, em Lisboa, que contou com a participação de centenas trabalhadores que mostraram o seu repúdio a esta política fascista do governo de traição nacional Coelho/Portas.

 




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