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PAÍS

Trabalhadores da Saúde em Greve Nacional
Publicado em 16.05.2015

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Com uma adesão de cerca de 80%, os trabalhadores do sector da saúde - auxiliares, administrativos, técnicos de diagnóstico terapêutica, profissionais do INEM – cumpriram ontem, um dia de greve nos hospitais e centros de saúde.

A exemplo dos médicos e enfermeiros, estes trabalhadores não têm dado tréguas na luta contra a política do governo de traição nacional Coelho/Portas de destruição do, ainda assim insuficiente, actual serviço nacional de saúde, por via de um corte sistemático e arrasador das dotações orçamentais neste sector e de uma exploração sem precedentes dos seus profissionais.

Para além de várias reivindicações de natureza estritamente laboral - pelo Acordo Colectivo de Trabalho para os Hospitais EPE, designadamente, com a reposição das 35 horas de trabalho sem a imposição dos regimes de banco de horas e de adaptabilidade; pela criação da carreira de Técnico Auxiliar de Saúde; Pela negociação da carreira especial de técnico de emergência do INEM; Pela negociação da carreira especial de Técnico de Diagnóstico e Terapêutica como carreira técnica superior; Pela revisão da carreira de Técnico Superior de Saúde; pelo pagamento do abono para falhas em todos os serviços; pela criação do suplemento de risco, penosidade e insalubridade - os trabalhadores colocaram mais uma vez como objectivo central desta luta o da defesa do serviço nacional de saúde, fazendo questão de rejeitar a municipalização da prestação de cuidados primários de saúde e a entrega da gestão dos hospitais às Misericórdias e instituições particulares de solidariedade social.

É uma evidência, que o sinistro provocador e lacaio Macedo sempre se recusou a aceitar, que o Serviço Nacional de Saúde só pode cumprir plenamente o seu papel ao serviço dos cidadãos, se forem asseguradas aos trabalhadores da saúde as condições necessárias para que eles possam cabalmente desempenhar as suas funções.

O que, como a experiência há muito devia ter ensinado aos dirigentes sindicais, não é de todo possível com a política de austeridade aplicada pelo governo de traição nacional Coelho/Portas, que deixa morrer os cidadãos sem qualquer espécie de assistência nos corredores dos hospitais, públicos.

E a austeridade só terá fim com a formação de um Governo Democrático e Patriótico, com a saída do euro e a criação de um novo escudo.

E devia também ter sido este o objectivo político a apontar ao movimento operário e sindical, objectivo que, nas vésperas do afastamento  deste governo de traição nacional pela via eleitoral, tem de continuar a colocar-se.





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