INTERNACIONAL
A Traição do Fascista Macron
No passado dia 7, milhares e milhares de pessoas juntaram-se em Paris e por toda a França, numa manifestação convocada pelo partido França Insubmissa (LFI), por sindicatos e pela União Estudantil contra o Presidente Emmanuel Macron. A LFI é o maior partido da coligação de esquerda Nova Frente Popular (NFP), que venceu as eleições legislativas francesas sem maioria.
Macron traiu o povo francês, depois de nomear o conservador Michel Barnier primeiro-ministro e isso pode levar à formação de um governo de extrema-direita, uma vez que Barnier depende do apoio da União Nacional, partido de Marine Le Pen.
Os líderes dos principais partidos da NFP e a candidata Lucie Castets dizem que Macron "reafirmou o seu desprezo total pelos milhões de franceses que se deslocaram em força às urnas" e "optou por nomear um primeiro-ministro dependente do apoio da União Nacional" e que "vem de um partido que obteve 5,41% nas eleições", o partido de direita Os Republicanos. Lucie Castets acusa mesmo Macron de se colocar em "coabitação" com a União Nacional.
Uma vez mais, Macron demonstra ser o sacana maquiavélico e fascista que realmente é. No entanto, agora tem o que mais teme: a rua e a maioria do povo francês traído contra ele. Além disso, começou um processo que já recolheu 200 mil assinaturas no sentido de destituir o presidente-rei. Macron, Barnier e todos os fascistas vão cair!
A revolução agita-se novamente em França. O problema é que a esquerda francesa, mesmo na rua, o que propõe e por que luta são reformas e ainda não a Revolução. A Revolução está lá, no seio do movimento, é certo, mas ainda não na voz e na direcção desse mesmo movimento.
APR/JP