INTERNACIONAL
Recebemos, de um nosso leitor, o artigo de denúncia da inominável posição das entidades oficiais portuguesas sobre a continuada agressão sionista ao povo palestiniano que abaixo publicamos na íntegra e que subscrevemos inteiramente
Eu não sou Israel!
O presidente da República de Portugal declarou-se Israel.
O governo declarou-de Israel.
O parlamento declarou-se Israel.
Em nome do povo português, que não foi ouvido, os órgãos do poder declararam apoiar e legitimar todos os actos de violência por parte de Israel contra o povo palestiniano. Não só legitimaram, como incentivaram!
E nessa atitude absolutamente colonialista e servil para com o imperialismo americano e ocidental arrastaram todo o povo português, associando-se e sendo coniventes com o genocídio levado a cabo por Israel e seus aliados.
Em consonância com essa atitude, e de forma deliberada e manipuladora, o ministro da administração interna, Luís Carneiro, veio informar os portugueses do reforço de “segurança” necessário para impedir qualquer acto “terrorista” , no contexto da guerra entre Israel e a Palestina.
Ao propagar esta informação, pretendendo veicular a ideia de que o governo garante a protecção dos portugueses, ela não tem outro objectivo que não seja, efectivamente, desencadear o medo perante o suposto ataque para que não só se gere a ideia, mas se apoie a posição de apoio a Israel.
O povo palestiniano tem direito a defender-se do que ninguém ousa negar como o maior extermínio executado pela violência militar e humanitária por parte de Israel. E luta com as armas que tem. O número de civis mortos por sionistas israelitas são um crime de guerra e não nos podemos calar, perante este acto bárbaro!
E todos os portugueses devem fazer a pergunta: por que razão está Portugal em perigo de um ataque terrorista?
Penso que todos sabemos a resposta.
O Povo Palestiniano vencerá!
ML