CampanhaFundos202206

IBAN PT50003502020003702663054   NIB 003502020003702663054

INTERNACIONAL

O Imperialismo Ianque estabelece o papel de Portugal na República Centro-Africana - o de Lacaio

Ultimamente, como sabemos, a França viu-se forçada a abandonar vários países africanos, entre os quais a República Centro-Africana (Dezembro de 2022), onde durante décadas, actuou como uma verdadeira força neocolonialista. Perante esta derrota, o imperialismo ianque e europeu tentam encontrar desesperadamente a solução que lhe garanta a protecção dos seus interesses, ou seja, o saque das riquezas deste país, ao mesmo tempo que exercem uma coacção militar sistemática (a que chamam colaboração militar), através da presença de militares e bases militares, neste país da África central que tem fronteiras com o Chade, a norte; o Sudão, a nordeste; o Sudão do Sul a leste; a República Democrática do Congo, a sul; a República do Congo, a sudoeste; e os Camarões, a oeste.

E quem foi escolhido para esse papel? Exactamente, Portugal.

Tanto Costa como Marcelo fizeram várias visitas a este país, sem qualquer oposição no parlamento burguês e seguidos por um exército servil e lacaio que, como sabemos, também tirou dividendos da sua presença nesta zona, insistem em fazer crer que a presença de tropas portuguesas ao serviço da UE e da ONU têm apenas como missão defender o país, que sozinho não o sabe fazer!

Hoje, ficámos a saber que houve pelo menos uma reunião secreta, em Lisboa, em que o imperialismo americano, eufemisticamente, veio dizer/pedir que contava com a o apoio português na República Centro-Africana. “Pedido” que voltou a reforçar nos últimos dias. Ora um “pedido” dos Estados Unidos é uma honra para estes lacaios, que rebentam de orgulho ao contribuírem para esta guerra de agressão e genocídio, de que o exército português também já foi acusado.

Como já afirmámos noutro artigo, tudo se alinha para a terceira guerra e todos os acontecimentos são peças dessa preparação. E o frenesim é constante e mundial.

Desde o início do confronto entre as duas potências imperialistas na Ucrânia, que tanto o presidente da República como o primeiro-ministro e o seu séquito se insinuam para desempenhar um papel activo em África, trazendo a debate, inclusivamente a entrada de estrangeiros nas forças armadas portuguesas. Para além de servil e lacaio será também mercenário. Segundo Marcelo “é a Hora”: Se não é agora, em tempos de guerra, em tempos de relevância maior do papel das nossas Forças Armadas no mundo, se não é agora, quando será que vamos atualizar capacidades – algumas delas fora do tempo – e, mais do que isso, ter homens e mulheres em número e formação para lhes darem o devido emprego?”

Temos dúvidas da colaboração de Portugal neste conflito?

Então tomemos atenção às declarações que, à primeira vista, podem parecer circunstanciais, da ministra da Defesa que assume que Portugal quer continuar a ser um parceiro importante nas relações com os países africanos.

Guerra à guerra inter-imperialista!

Nato fora de Portugal!

Portugal fora da República Centro-Africana! Regresso imediato das tropas portuguesas em missões ao serviço do imperialismo.

pctpmrpp

Partilhar
Está em... Home Internacional O Imperialismo Ianque estabelece o papel de Portugal na República Centro-Africana - o de Lacaio