Ensaio
- Publicado em 10.11.2020
Textos para a Revolução
I
O comunismo é a maior causa social da humanidade. Representa a quinta essência do espírito humano e da vida em sociedade, livre de infâmias, fantasmagorias e religiões, maldade e opressões. O marxismo eleva à única liberdade, através do conhecimento e da intervenção. Constrói o ser social, molda o ser humano consciencializando a sua interpretação do mundo. O marxismo é o único dos princípios, filosofia da práxis (acção/actividade prática) e compêndio de ideias que na sua raiz se mantém fielmente civilizatória sem cessar até ao fim.
O mundo só se auto regenera deste ínterim quando os valores marxistas forem absorvidos na íntegra. O marxismo findará a supressão das sombras do homem que de forma visível e invisível nos perseguiu, durante as eras de capital, por todos os modos de produção até ao momento erigidos. O marxismo representará o alvorecer da história humana, constrói o homem vivo para a sua plenitude, integrando-o no mundo imanente e objectivo, interpretando a sua totalidade. Ele refina os seus adeptos para melhor, tornando-os mais humanos, altruístas, críticos, compreensíveis e sensíveis. A sua tese final é o fim das opressões, das desigualdades sociais, a abolição do estado e das classes sociais e da propriedade privada. O seu entendimento levará à extinção da competitividade desenfreada, da corrupção, da especulação e da guerra. Sem teoria revolucionária não existe prática revolucionária. Só no terreno se faz o comunismo, por isso, mãos à obra.
"O comunismo constituirá antes (de tudo) a primeira emergência real, a legítima actualização da natureza do homem com algo real".
O ser social do homem é que determina a sua consciência.
A filosofia marxista confere à filosofia a dignidade de conhecimento do mundo, tendo como objecto as leis mais gerais do desenvolvimento da natureza, do pensamento e da sociedade.
Benjamim