EDITORIAL
Um Anacronismo Histórico:
o Capitalismo = Guerra, Destruição e Fome para os Homens
Um Novo Rumo:
o Comunismo = Igualdade e Cooperação entre os Homens
Em Portugal não há governo burguês que se aguente: cai “porque” não consegue aprovar o orçamento que Bruxelas e Washington encomendaram, cai “porque” o Ministério Público sugere que cometeu crimes ou “porque” o presidente fazendo barulho a Leste pretende escapar por Oeste (o caso da cunha do filho), cai “porque” não tem a maioria, cai apesar de ter a maioria. Cai por tudo e por nada! E o próximo também não se aguentará. Qual o significado político desta situação?
E temos um programa mínimo a executar imediatamente:
- eliminação de todos os impostos directos e indirectos e a sua substituição por um único imposto fortemente progressivo e sem taxas liberatórias sobre os rendimentos e a riqueza.
- semana das 35 horas com salvaguarda de horários completos menores nos sectores especialmente penosos.
- revogação de todas normas introduzidas em prejuízo dos trabalhadores na legislação laboral a partir de 2001
- aumento real dos salários e das pensões e sua indexação mensal à inflação
- revogação dos restos remanescentes da lei Cristas, cobardemente mantidas pelo Costa
- construção e/ou recuperação pelo Estado de 100 000 casas por ano até este deter 50% do parque habitacional nacional
- reconstrução do SNS, actualmente destruído, com a criação das redundâncias necessárias à resposta adequada a eventuais calamidades, num tempo em que estas ocorrem frequentemente
- instituição de sistema de ensino que promova o saber em vez de reproduzir o sistema de exploração
- reposição do tempo de serviço e direitos laborais de todos os trabalhadores unilateralmente revogados pelo Estado
- não pagamento da dívida pública que o povo português não contraiu nem dela beneficiou.
- recuperação da independência económica e financeira do país bem como da sua soberania orçamental, fiscal, aduaneira, monetária e bancária.
- adopção de uma estratégia de investimento apoiada na economia do mar.
- não participação de tropas portuguesas nas guerras imperialistas.
- desmantelamento da NATO e de todos os pactos militares ofensivos.