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EDITORIAL

O Bicentenário do Nascimento de Marx

Arnaldo Matos

No dia 5 de Maio do já corrente ano de 2018 passarão duzentos anos sobre a data do nascimento de Marx.

Karl Heinrich Marx, irmão de nove irmãos e filho de pai e mãe judeus da classe média, nasceu, com efeito, a 5 de Maio de 1818, em Tréveris, a mais antiga cidade da Alemanha, localizada no estado da Renânia- Palatinado, na Prússia.

Conjuntamente com Friedrich Engels, este nascido também na Alemanha, mas em Barmen, a 28 de Novembro de 1820, Marx é o fundador da teoria do socialismo científico, também conhecida como Marxismo ou Comunismo.

O bicentenário natalício de Karl Marx celebrar-se-á numa época em que o proletariado internacional e os marxistas de todo o mundo estão a submeter à análise mais profunda não só o coerência da teoria do marxismo com a realidade, mas toda a experiência de todas as revoluções operárias ocorridas nestes dois últimos séculos, nomeadamente a revolução da Comuna de Paris, o 18 do Brumário em França, a revolução russa de Outubro, a revolução chinesa de 1949 e as sociedades ditas socialistas do leste europeu, do sueste asiático e das Caraíbas.

A monumental obra de Marx, de Engels e de outros revolucionários está igualmente a ser submetida pelos comunistas de hoje, marxistas e proletários mais avançados, a um estudo cuidadoso, criterioso e empenhado, agora que o imperialismo, estádio supremo e último do modo de produção capitalista, está a chegar ao fim e se aproximam os dias em que o modo de produção comunista, fundado no marxismo, irá acabar por impor-se em todo o mundo, criando, pelos meios e processos descobertos e ensinados por Marx, uma sociedade nova, sem exploradores nem explorados.

Tal como no resto do Planeta, também em Portugal os proletários de vanguarda, os combatentes comunistas e os estudiosos do marxismo, obviamente com o Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP) à frente, arregaçaram há muito as mangas e estão a unir esforços com a classe operária dos diferentes países, para constituírem os partidos comunistas operários e os movimentos revolucionários que irão encabeçar, nos lugares apropriados, a revolução comunista.

A partir de agora, o estudo da obra científica de Marx e Engels, ligado à prática revolucionária em cada país, vai constituir a principal tarefa dos revolucionários proletários e dos comunistas no nosso país e no resto do mundo.

O nosso Partido -o PCTP/MRPP-, expurgado da canalha liquidacionista, irá organizar nas suas sedes, em todo o país e aberto a todos os homens e mulheres, jovens ou não, sessões de estudo sistemático das obras de Marx, de Engels e de outros revolucionários, nos locais estabelecidos, para, em conjunto com os proletários de todos os outros países, refundarem os partidos comunistas marxistas que irão conduzir a revolução proletária.

O movimento de estudo do marxismo, ligado à prática da revolução proletária, é a tarefa que se impõe a todos os operários, comunistas e marxistas portugueses.

Todos os camaradas militantes, simpatizantes, operários e amigos do Partido devem correr a inscrever-se nas nossas sedes, nos programas de estudo de Marx e do marxismo, pois é daí que os comunistas irão reforçar a sua organização e obter sucessos revolucionários no seu trabalho.

Criemos no ano do bicentenário natalício de Marx, um amplo e poderoso movimento de estudo e divulgação da obra de Marx e de Engels e do marxismo. E sob a bandeira ideológica do Manifesto de 1848: Proletários de Todos os Países, Uni-vos!

06JAN18  


 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

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Um exemplo de liquidação do SNS

Recebemos de um nosso leitor a carta que expressa a preocupação quanto ao previsível encerramento do hospital de Torres  Vedras e que, abaixo, transcrevemos na íntegra 

Exmos Srs,

Meu nome é Patrick Francisco, tenho 46 anos, e sou residente em Torres Vedras.

Tomei a liberdade de deixar aqui uma reflexão sobre uma questão fundamental para os cuidados de saúde na Região Oeste de Portugal.

Um dos temas que tem suscitado grande preocupação entre os torrienses e em toda a Região Oeste, está relacionado com o acesso aos serviços hospitalares. Até agora, a Região Oeste tem sido servida por 3 Hospitais, nomeadamente em Torres Vedras, Caldas da Rainha e Peniche.

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