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EDITORIAL

Demitir-se ou ser Demitido!

Arnaldo Matos

O governo capitalista e contra-revoluccionário de António Costa, que conta com o crapuloso apoio parlamentar do partido socialfascista de Jerónimo de Sousa e do partido oportunista de Catarina Martins, deve demitir-se imediatamente do poder em São Bento ou, se a isso se opuser, deve ser imediatamente demitido pelo presidente da República.

António Costa, todo o seu governo e todos os seus ministros são responsáveis e garantes da vida, da saúde e da segurança de todos os cidadãos que vivem em Portugal. Ora, o governo incompetente e irresponsável de António Costa e dos seus ministros deve ser chamado a prestar contas pelos crimes que cometeu nos incêndios de há duas semana, que provocaram 64 mortos e 200 feridos nos municípios de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pêra, todos no distrito de Leiria.

Se António Costa e os seus ministros não são capazes de obstar a hecatombes desta natureza, então devem demitir-se dos cargos e funções que ocupam ou, não o fazendo voluntariamente, o presidente da República deve demiti-los sem a mínima hesitação.

Acontece que António Costa, o seu governo e os seus ministros, designadamente o ministro da defesa nacional, mal tinham começado a ser dominados os incêndios florestais, deixaram que os paióis nacionais do Polígono Militar de Tancos fossem assaltados e roubados, em tais quantidades e qualidades de armamento, munições e explosivos que criaram uma ameaça de enorme gravidade para a segurança das forças armadas, dos cidadãos e do País.

O governo deveria ter decretado imediatamente o estado de sítio, até ser recuperado o material bélico roubado, pois esse material põe em perigo a segurança interna do país e a vida dos Portugueses. Só os cegos não vêem que representa uma séria e grave ameaça de acções militares de represália nas cidades portuguesas.

E – o que é mais escandaloso – António Costa, o seu governo, sobretudo o seu ministro da defesa nacional, esconderam dos portugueses o tipo e a quantidade do armamento roubado em Tancos, impedindo os nossos cidadãos de tomar conhecimento e consciência da ameaça proveniente do armamento roubado.

E mais: António Costa, o governo, os ministros, sobretudo o ministro da defesa nacional, do mesmo passo que ocultavam da opinião pública portuguesa o volume do material bélico roubado e o significado da ameaça militar que representava, deram a conhecer ao jornal diário castelhano El Espanhol o rol do material de guerra roubado dos três paióis – não dois, como inicialmente informaram – do Polígono de Tancos.

Transcrevo, traduzido para português do jornal El Espanhol, o inventário de tudo o que foi roubado em Tancos nos três paióis nacionais:

Que haja um governo, como o de António Costa e seus capangas, que seja capaz de esconder aos portugueses a lista de material de guerra roubado do Polígono de Tancos, e, ao mesmo tempo, não tenha rebuço em fornecer a lista a entidades estrangeiras, mostra bem como o governo de António Costa não passa de um governo de traidores e de vende-pátrias.

E só por isso deveria demitir-se imediatamente, ou ser imediatamente demitido pelo presidente da República!...

Mas há ainda mais e pior: ao esconder a quantidade e tipologia do material roubado, António Costa, o seu governo e os seus ministros, sobretudo o ministro da defesa nacional, ocultam a verdadeira natureza e o verdadeiro alcance da ameaça que representa para a segurança nacional e a vida dos cidadãos indefesos o roubo de Tancos.

Pelo jornal El Espanhol ficámos a saber que foram roubados em Tancos mais de 60 quilogramas de C4, explosivo plástico usado pelo Exército. Para que o leitor tenha uma ideia do que estamos a falar, um quilograma desse explosivo plástico é suficiente para destruir um autocarro ou uma carruagem do metropolitano… Por outro lado, todo o material roubado é suficiente para destruir simultaneamente o Rossio e a Praça do Comércio, em Lisboa.

O governo deveria decretar o estado de sítio em todo o território nacional, até que as forças armadas recuperassem todo o material roubado e identificassem os ladrões. O material do tipo roubado em Tancos foi usado em explosões programadas em Paris, na Bélgica, em Nice e em Londres.

O roubo de Tancos suscita a ideia de que pode estar em preparação uma série de explosões em Lisboa, como represália pela participação de elementos das forças armadas portugueses em acções militares do imperialismo europeu e americano em África e no Oriente Médio. O povo português deve denunciar a participação de militares portugueses em ataques imperialistas dos americanos e europeus no continente africano e no Médio Oriente, exigindo, por isso, o regresso imediato das tropas portuguesas deslocadas para aquelas frentes da guerra imperialista de ocupação e rapina.

Operários Portugueses, exijamos a demissão imediata do governo de António Costa ou a sua demissão também imediata pelo presidente da Republica! Unamo-nos com um só homem contra o imperialismo europeu e americano!

Proletários de todos os países, Uni-vos!

03Jul17


 

 

 

 

 

 

 

 

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Um exemplo de liquidação do SNS

Recebemos de um nosso leitor a carta que expressa a preocupação quanto ao previsível encerramento do hospital de Torres  Vedras e que, abaixo, transcrevemos na íntegra 

Exmos Srs,

Meu nome é Patrick Francisco, tenho 46 anos, e sou residente em Torres Vedras.

Tomei a liberdade de deixar aqui uma reflexão sobre uma questão fundamental para os cuidados de saúde na Região Oeste de Portugal.

Um dos temas que tem suscitado grande preocupação entre os torrienses e em toda a Região Oeste, está relacionado com o acesso aos serviços hospitalares. Até agora, a Região Oeste tem sido servida por 3 Hospitais, nomeadamente em Torres Vedras, Caldas da Rainha e Peniche.

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