EDITORIAL
O Debate de Ideias na Imprensa do Partido
Todos os militantes comunistas compreendem a enorme importância e o significativo alcance do debate de ideias políticas e teóricas no seio do Partido e da sua expressão na imprensa revolucionária dos operários.
Todos os meio destinados à propaganda e agitação escritas, nomeadamente o órgão central do Partido Luta Popular, na sua projecção na Web ou no seu suporte em papel, estão especialmente indicados para o debate teórico, ideológico e político nas nossas fileiras, com o intuito de reforçar em cada camarada e em todos os operários o nível da consciência dos militantes comunistas.
O debate de ideias na imprensa do Partido está assim aberto a todos os militantes comunistas, aos proletários e proletárias de uma maneira geral e é sempre visto como uma actividade intelectual enriquecedora.
Fica bem claro que o Luta Popular Online, actual órgão central do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP), desde que o fundei há perto de sete anos, tem estado sempre aberto à participação dos operários comunistas, quer sejam ou não militantes inscritos e admitidos no Partido.
Nunca houve até hoje em Portugal nenhum órgão central de um partido comunista operário marxista onde fosse tão livre o debate de ideias na imprensa do Partido. E estamos dispostos a manter por todo o sempre esta linha de rumo revolucionária.
Aqui há uns tempos, nos fins de Janeiro, um provocadorzeco de merda, escrevinhando sob pseudónimo achincalhante, da canalha do Garcia, resolveu enviar para o Luta Popular Online um texto de analfabeto, pretendendo com ele lançar a discussão no Partido, através da sua impressão.
O debate de ideias admitido na imprensa de um partido operário comunista marxista-leninista é um debate responsável, para tratar das coisas sérias que preocupam a revolução e o proletariado em Portugal e no Mundo, e não para expelir diarreias mentais de grosseiros provocadores, escondidos sob pseudónimos ridículos, que a léguas cheiram a gatunos e reaccionários do tipo de Garcia e dos seus muchachos.
Estes provocadores têm pretendido fazer passar as suas reacionarices primárias como ideias e debates na nossa imprensa do Partido. Mas querem fazê-lo sem assumir a mínima responsabilidade pública pelas escriturezas que produzem. Não são como eu e outros publicistas comunistas – e como todos os que servem o proletariado revolucionário e lutam ao seu lado na revolução comunistas – pois esses não têm medo de assinar o que escrevem e esperam de peito aberto o ataque dos contrários.
Queremos um vasto e profundo debate de ideias, sério e proletário, mas nunca o cobarde ataque anónimo, que tem a chancela indisfarçável do Garcia, do Bolhão e de outros ignorantes do mesmo grupelho, liquidacionistas que tentaram liquidar sem êxito o nosso Partido.
O cobarde Garcia especializou-se durante muito tempo a atacar o director da TAP no Luta Popular Online, em vez de se preocupar em defender a permanência da nacionalização da empresa sob controlo dos seus próprios trabalhadores. Mas nunca assinou com o seu nome os seus textos, fazendo do pseudónimo a máscara da sua nojosa cobardia.
E fazia isso para não perder eventuais clientes do seu escritório de advogado falido. Enquanto isso, eu e outros defendíamos os pescadores, os operários das fábricas, a TAP, os funcionários públicos, atacando e denunciando sempre, com nosso próprio nome em riste, toda a canalha que é preciso denunciar, desde os presidentes da República aos chefes e ministros de governo, sem esquecer os almirantes e generais de todos ramos das forças armadas, denunciando-os e tratando-os como aquilo que verdadeiramente são: contra-revolucionários e canalhas.
E acumulámos um significativo número de processos-crime nos Tribunais.
No século XIX, Buffon escreveu que o estilo era o Homem. Acho que tinha e ainda hoje tem razão.
Os que pretendem dirigir a revolução, defender e servir o proletariado assumem-se e assinam as suas ideias, não se alapam como cobardes sem carácter.
Lx. 09.03.2017
Arnaldo Matos