Partido
A preparação do Congresso Extraordinário do Partido está em marcha. Não se julgue que se trata de uma mera formalidade, porque o que realmente se trata é de uma luta política, ideológica e organizativa levada até às últimas consequências. E de uma luta de classes autêntica, de vida e de morte, entre a burguesia e o proletariado, travada no interior do partido da própria classe operária.
O secretário-geral e os membros do comité permanente, agora suspensos, do comité central deixaram o Partido num estado calamitoso, com a colaboração de muitos dos outros membros do comité central, a quem faltou discernimento e coragem para denunciarem e escorraçarem os membros mais responsáveis.
Estava e ainda contínua em curso um plano para transformar o Partido, que nasceu e se desenvolveu como um partido comunista operário, numa organização oportunista, pequeno-burguesa, para mais cedo ou mais tarde se unir a outros partidos pequeno-burgueses já existentes e servirem de muleta ao PS e à sua política reaccionária, mendigando um lugar no governo, como salário da traição.
Este plano só não se consumou na noite de quatro de Outubro, porque a canalha revisionista e traidora interna foi derrotada nas eleições legislativas onde apostava tudo.
O fundador do Partido, muito embora não ocupasse nenhum lugar de direcção e nem sequer seja militante, foi, nos últimos quatro anos, apontado pelo bando reaccionário dominante no comité central como o inimigo a abater.
O Luta Popular Online, também criado pelo fundador do Partido, acabou por impedir a colaboração do fundador nos dias que se seguiram ao 11 de Setembro.
A luta interna no Partido chegou a um ponto que desmascarou as intenções contra-revolucionárias do bando dominante do comité central, e a luta vai continuar até eliminar esse bando e restaurar o PCTP/MRPP como um partido comunista operário.
Todos os militantes e simpatizantes revolucionários do partido, bem como todos os proletários, são chamados a empenhar-se nesta luta até à vitória final.
Esta coluna, intitulada Jornal de Parede, destina-se à publicação de curtas denúncias dos actos contra-revolucionários perpetrados pelos membros do comité central, agora suspensos, e por todos os dirigentes do Partido que se afastaram das massas, do proletariado e do povo.
As denúncias políticas podem ser aqui publicadas sob pseudónimo do correspondente do jornal, mas o seu nome verdadeiro, o seu lugar no partido ou fora dele, a residência, a forma de contacto (e-mail ou telefone) têm de ser dados a conhecer à Comissão Política Organizadora do Congresso Extraordinário do PCTP/MRPP, como condição de publicação.
Cada denúncia deve ter, no máximo, 1 000 caracteres.
Que as bocas se abram e as denúncias políticas floresçam!
Fogo sobre o quartel-general!
28.10.2015
Comissão Política Organizadora
do Congresso Extraordinário do PCTP/MRPP