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PAÍS

Lutar contra a privatização dos CTT é lutar pelo derrubamento do Governo PSD/CDS

ctt 01Num comunicado do SNTCT (Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações) denuncia-se o encerramento de dezenas e dezenas de Estações de Correio contrariando todas as posições que se opõem, vindas da parte das populações, juntas de freguesia e Câmaras Municipais. A administração da empresa cumpre assim caninamente os ditames do governo, que tem como objectivo privatizar os CTT, vendendo a retalho uma empresa de capital estratégico para o país. Nesse comunicado apela-se a toda a população de Alcoentre para que esteja presente numa concentração, dia 28 de Março, pelas 16 horas, contestando veementemente este ataque criminoso aos anseios dos trabalhadores e população.

Os próximos encerramentos estão já previstos e são os seguintes: Quinta Grande (Barreiro) a 15 de Abril; São João das Lampas, a 1 de Junho; Algueirão, Colares, Carnide, Calçada da Carriche (Lisboa), Dafundo, São Jorge (Carcavelos), São Pedro do Estoril, Amora, Baixa da Serra (Moita), Fânzeres (Gondomar), Templários (Tomar), Filipa de Lencastre (Massamá), Miguel Bombarda (Queluz), Belas e Barcarena. Outras se seguirão se a mobilização dos trabalhadores e das populações não se intensificarem para o impedir. Este combate é decisivo para contrariar a mais que certa intenção deste governo vende-pátrias de privatizar os CTT e de despedir em massa os seus trabalhadores.

Esta política de terra queimada por parte dos CTT, a mando do governo, vem em paralelo com a crescente degradação da qualidade do serviço que é prestado às populações, como os atrasos na entrega da correspondência aos destinatários, contratação de trabalhadores a prazo, sem formação adequada, etc. O combate contra tal degradação, contra o encerramento das estações de correio e contra a privatização dos serviços postais só sairá vitorioso se for integrado no objectivo central da luta dos trabalhadores no momento actual, que é o derrube do governo, Coelho/Portas e a constituição de um governo democrático patriótico.

É preciso intensificar a luta das massas em todas as frentes e fazê-las confluir para uma nova greve geral nacional. Os trabalhadores dos CTT, como os demais trabalhadores, devem exigir que as suas direcções sindicais se empenhem na preparação e convocação da única forma de luta, a greve geral, que, nas presentes circunstâncias, pode garantir que os seus objectivos sejam alcançados.


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